Final de semana foi o mais violento nas estradas do Estado

Número de mortes quase triplicou em relação ao fim de semana do Dia das Mães de 2012

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O final de semana do Dia das Mães de 2013 foi marcado por uma série de acidentes nas rodovias gaúchas, que resultaram na morte de 35 pessoas em todo o Estado entre a noite de sexta-feira (10) e a manhã de segunda-feira (13), inclusive com mortes registradas na região.

De acordo com dados do Comando Rodoviário da Brigada Militar, nas rodovias estaduais, no ano passado, foram registrados no final de semana do Dia das Mães, 128 acidentes contra 103 este ano. Mas apesar da redução do índice de acidentes, o número de mortos foi de 11, contra cinco óbitos no ano passado.

Na região de Passo Fundo, pelo menos três mortes foram registradas, sendo a primeira na madrugada de domingo (12), quando Cristiano Becker, de 32 anos capotou a caminhonete Silverado que conduzia no quilômetro 28 da ERS-153, entre Passo Fundo e Ernestina. Com o choque, Becker foi arremessado para fora da caminhonete e acabou falecendo no local. O homem que estava na carona da caminhonete ficou ferido e foi encaminhado ao Hospital São Vicente de Paulo.

Também no domingo, já pela manhã, Paulino Xavier de Lima, de 47 anos, morreu após colidir o automóvel Gol em que trafegava contra um automóvel Corolla  no quilômetro 5 da ERS-457 em Tapejara. Na manhã de segunda-feira outro acidente resultou com uma vítima fatal na ERS-135 entre Coxilha e Sertão em uma colisão que envolveu um automóvel Del Rey e um caminhão.

Segundo o capitão Claudemir Bertoglio, chefe de operações e treinamento do 1º Batalhão Rodoviário da Brigada Militar, os acidentes são sempre precedidos de infrações e acompanhados da falta de preparo e de educação dos motoristas. “As condições das rodovias da região, especialmente a ERS-135 e a ERS-153, são rodovias pedagiadas em ótimas condições, o que contribui para que os motoristas excedam a velocidade. O fato de a rodovia estar em boas condições não significa que possam trafegar acima do limite permitido. Precisamos que todos os órgãos se juntem em um trabalho em cima da mudança de comportamento do motorista. Intensificar a fiscalização não irá resolver se não mudar o comportamento”, explicou. 

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