Nesta quarta-feira, mais um integrante da quadrilha que assaltou a agência do Banco do Brasil em Sarandi, no dia 6 de maio, foi preso. Ele é policial militar em Sarandi e foi indiciado por roubo e formação de quadrilha.
De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Márcio Marodin, o policial militar não estava sendo tratado como envolvido e, sim, como vítima, já que foi feito refém, antes da quadrilha invadir a agência bancária. “Entre os dois policiais feitos reféns, antes do assalto, estava o indiciado. Nós continuamos com as investigações, após a prisão do terceiro envolvido, que apontaram para a participação dele”, esclarece.
O homem, que também é suspeito de realizar outros crimes, foi preso preventivamente, por ter colaborado com a ação. A Brigada Militar foi informada e também irá abrir um Inquérito Policial Militar contra o preso, por sua conduta indevida. “Nós já tínhamos três, dos quatro envolvidos presos, agora chegamos neste outro elemento. Então, temos, no mínimo, cinco envolvidos”, conclui.
Relembre o caso
Por volta das 11h30 de uma segunda-feira, em Sarandi, os criminosos renderam dois policiais militares e entraram na agência do Banco do Brasil, rendendo, também, os vigilantes e funcionários e roubando cerca de R$ 500 mil.
Antes de fugir, os criminosos ainda fizeram um escudo humano com os clientes que estavam na agência. Os criminosos fugiram e foram perseguidos por policiais civis e militares.
O automóvel em que os bandidos fugiam acabou capotando e os criminosos foram perseguidos até chegaram a uma revenda de máquinas agrícolas, onde fizeram, pelo menos, mais três reféns. Durante duas horas os criminosos mantiveram as vítimas sob a mira de armas pesadas e exigiram a presença da imprensa, de um promotor de Justiça e de um advogado, para ter garantias de que não seriam mortos pela polícia.
Após duas horas de negociações, dois criminosos concordaram em render-se. Os outros integrantes fugiram. Dez dias após o assalto, outro assaltante foi preso por agentes da Polícia Civil. O vulgo Babalu foi reconhecido por testemunhas, como sendo o indivíduo que se separou do grupo após o acidente que os assaltantes sofreram durante a fuga. O preso estava cumprindo pena em regime semi-aberto no Instituto Penal de Novo Hamburgo.