A Equipe Especializada em Homicídios da 1ª Delegacia de Polícia, coordenada pela delegada Daniela de Oliveira Mineto e pelo chefe de investigações, Volmar Menegon, encerrou as investigações sobre a morte do jovem Eduardo de Cristo Ribeiro, de 17 anos. A vítima foi atingida por tiros na Rua Francisco Maciel no bairro Bom Jesus na tarde do dia 10 de junho e faleceu no Hospital da Cidade no dia 12 em função dos ferimentos.
O adolescente, que tem o apelido de Dedé, foi apreendido durante a tarde de sexta-feira (28), no município de Muliterno. A Brigada Militar daquele município recebeu a informação anônima de que havia um indivíduo em atitude suspeita em uma residência. Os policiais militares foram até o local e encaminharam o menor para a Delegacia de Polícia de Ciríaco, que informou à 1ª Delegacia de Polícia sobre a apreensão. Os agentes dirigiram-se à Ciríaco para trazer o acusado de volta a Passo Fundo.
Antes de levarem o acusado para a 1ª DP, os policiais foram até a localidade de São Roque, no interior de Passo Fundo, onde o adolescente disse ter deixado a motocicleta Yamaha YBR de cor vermelha que a vítima utilizava no dia do crime, porém, apesar das evidências de que o veículo passou pelo local, uma área de mata fechada, a motocicleta não foi encontrada. O depoimento do adolescente revelou que o outro menor apreendido anteriormente havia mentido durante o interrogatório. Inicialmente, ele assumira ter efetuado os cinco disparos feitos contra a vítima, mas conforme o depoimento de Dedé, ambos atiraram em Eduardo.
Também durante o depoimento, Dedé contou que a vítima, após ser atingida em uma das pernas, implorou para que não fosse morta e mesmo assim os acusados fizeram mais disparos. Ele também confirmou ter deixado o local do crime a bordo da motocicleta da vítima. A motocicleta em que os acusados chegaram até o local dos disparos foi abandonada no bairro Planaltina na noite do dia do crime. Ainda durante o depoimento, Dedé contou que ele e o outro acusado haviam planejado o crime ainda no dia anterior e que a ideia era realmente a de executar a vítima. Conforme os policiais que tomaram o depoimento do jovem, em nenhum momento ele demonstrou arrependimento e manteve-se frio durante o depoimento. Depois de ser ouvido, o adolescente seria novamente recolhido ao Case.
