Agentes da Delegacia de Delitos de Trânsito, coordenados pela delegada Rafaela Bier já possuem indícios suficientes para a identificação do responsável pelo atropelamento e morte do acrobata Antônio Roni da Silva, de 26 anos, conhecido como Mortal, ocorrido no último domingo (14).
Ainda no dia do acidente, uma mulher de 26 anos que estava no Vectra com placas de Tangará/SC foi encaminhada pela Brigada Militar, que atendeu a ocorrência, até a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, onde, em um primeiro momento, afirmou ser a condutora do veículo, porém mudou a versão, dizendo que apenas estava na carona do Vectra no momento do acidente e que o verdadeiro motorista fugiu logo após o atropelamento.
Durante esta semana, a mulher foi novamente ouvida pelos agentes da Delegacia de Delitos de Trânsito e novamente tentou ludibriar os policiais, sendo inclusive advertida por estar dando um testemunho falso. Aos policiais a mulher disse que não conhecia o condutor do veículo e que sabia apenas seu apelido, mas, novamente, não convenceu os agentes.
Com a evolução das investigações ao longo da semana, os policiais chegaram até o principal suspeito, faltando apenas alguns detalhes para a identificação final e o indiciamento, a princípio, por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. “Ainda faltam algumas oitivas, mas o caso está praticamente esclarecido. Em um primeiro momento o acusado deverá ser indiciado por homicídio culposo, mas isto pode mudar se novos elementos surgirem”, disse a delegada.
Na data do acidente, quando a Brigada Militar realizou a consulta ao sistema para verificar a situação do automóvel envolvido no atropelamento, a placa apontava para um veículo de mesmo modelo, porém emplacado em Capinzal, também em Santa Catarina.