Ladrões furtam fios e cabos no Teixeirinha

Com o ginásio interditado, prédio que já vinha sofrendo com o abandono e o vandalismo agora também é alvo de furtos

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Inaugurado em dezembro de 2004, ao custo de R$ 10 milhões, o Ginásio Teixeirinha sofreu com a demora na conclusão e após ser aberto à comunidade com os defeitos apresentados pela obra logo após a inauguração.

Atualmente o local encontra-se interditado e vem sendo alvo constante de vandalismo, como se já não bastasse a deterioração em função da falta de manutenção. Durante o período em que permaneceu em funcionamento anterior à interdição, o local serviu apenas para um torneio amador de futsal, um amistoso de vôlei e alguns shows, já que nunca atingiu 100% de funcionalidade, tendo inclusive uma queda de parte da arquibancada na partida de vôlei, o que causou lesões leves em quatro adolescentes.

Mesmo antes da interdição, o entorno do ginásio era utilizado por jovens que escolheram o local como ponto de encontro. Ainda é possível notar pelo chão ao redor de toda a estrutura pedaços de vidro proveniente das garrafas de bebida quebradas. Para evitar que as pessoas continuassem a usar o local com este intuito os dois acessos foram bloqueados por toneladas de pedras, impedindo que os carros passem e cheguem até o entorno.

Durante a madrugada de quarta-feira (11), invasores furtaram cerca de 100 metros de tubos e conexões, além de lâmpadas e luminárias que estavam instalados nos banheiros da área que foi construída para abrigar os camarins utilizados em shows que ocorriam no ginásio. Do lado externo do prédio foram furtados fios e cabos elétricos

De acordo com o funcionário responsável pela segurança do prédio durante o dia, e também quem percebeu a ação dos criminosos, além da parte externa, onde as lâmpadas e os suportes foram destruídos, no interior do ginásio também há vários sinais de vandalismo e também, segundo ele, é comum flagrar usuários de crack consumindo a droga no local.

Para acessarem o interior do ginásio, os criminosos entraram pelos fundos e pularam uma grade de cerca de seis metros de altura. Conforme o funcionário, durante a noite há seguranças armados de uma empresa contratada pela Prefeitura são os responsáveis pelo local, porém eles disseram não ter percebido nenhuma movimentação estranha durante a madrugada.

Ainda na quarta-feira, peritos do IGP e policiais civis estiveram no local para realizar os levantamentos do caso que será investigado pela 1ª Delegacia de Polícia.

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