As imagens da câmera de segurança de uma academia localizada na rua Coronel Chicuta mostram, claramente, o momento em que o jovem de 16 anos apertou o gatilho de um revólver contra o rosto da secretária de um estabelecimento durante um assalto, em setembro. O revólver falhou as duas vezes, o que poupou a vida da vítima, que não teria chances de se defender.
O autor do roubo que ocorreu no dia 06 do mês anterior, foi apreendido durante a tarde da última segunda-feira, depois de tentar assaltar uma joalheria na rua Moron, Centro, e balear o proprietário do estabelecimento pelas costas. O adolescente apreendido ainda foi reconhecido como o autor de outros dois roubos à joalherias.
Integrantes da 2ª Delegacia de Polícia, sob o comando da delegada Claudia Rocha Crusius, realizaram o reconhecimento do suspeito, com as vítimas, no mesmo dia em que foi apreendido. O menor, que não tinha antecedentes nem histórico criminal familiar, foi reconhecido por todos os crimes que estava sendo investigado. Não bastando ter sido reconhecido, ainda admitiu, livre e friamente, ter realizado os crimes e ter agido sozinho. Segundo o chefe de investigações da 2ª DP, Luiz Castaldi, o menor infrator detalhou como agiu nos roubos que cometeu anteriormente. “Quando indagamos por que roubava estabelecimentos, ele respondeu que era para obter dinheiro fácil”, conta.
O jovem narrou como obteve a arma, quais ruas percorreu para fugir e, ainda, qual finalidade deu para os objetos subtraídos. “Acreditamos que ele omitiu a verdade a respeito dos vários relógios e outros objetos que roubou”, comenta. De acordo com depoimento do adolescente, o revólver calibre 38 foi comprado de um homem que não conhece. Quanto aos objetos roubados, disse ter vendido para pessoas diferentes.
No mesmo dia em que roubou a academia e, por sorte, não matou a atendente, o marginal já havia roubado a joalheria localizada na Avenida Brasil, Boqueirão e subtraído dela 80 relógios, além de brincos e um valor em dinheiro. Na data, ele teria fugido pela rua Paissandú até a praça Ernesto Tochetto, onde esperou o movimento acalmar. Em seguida, pegou um ônibus e foi para casa. De noite, retornou para o centro, para obter mais “dinheiro fácil”. O jovem foi conduzido ao Centro de Atendimento Sócio-Educativo (Case), onde responderá por roubo a estabelecimento comercial e roubo a estabelecimento comercial com lesões.
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