Operação Golfinho registra grande movimentação

Ação começou no feriado de Ano Novo e segue até março

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O feriado prolongado de Reveillon foi de intenso trabalho aos policiais da Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e demais órgãos que participam da Operação Golfinho. Em sua 44ª edição, a Operação Golfinho, integrada ao Programa Verão numa Boa, do Governo do Estado, já está em vigor em 92 balneários e praias gaúchas. São 2,3 mil policiais, número que deve ser elevado até o fim dos trabalhos de reforço de serviços públicos e policiamento no litoral, no dia 9 de março.

"É a maior operação de mobilização do Estado, principalmente no que se refere aos recursos humanos, e que traz todas as áreas de atuação da Brigada Militar, desde o policiamento urbano, rodoviário, ambiental, bombeiros, incluindo salva-vidas, até o policiamento fazendário, que atua junto à Secretaria da Fazenda nas barreiras de ICMS", afirmou o coordenador da Operação Golfinho no Litoral Norte, tenente-coronel Rogério da Silva Alberche. As estruturas de viaturas, aeronaves e policiamento montado da BM também migram em grande número ao litoral nesta época.

Com a forte movimentação de público no Litoral Norte desde a última sexta-feira (27) até o feriado de Ano-Novo, os números de salvamentos registraram grande alta. "Tivemos 126 salvamentos apenas ontem (dia 1º), enquanto que do dia 21 a 31 de dezembro haviam sido 152 salvamentos", relatou o major Leandro Balen, subchefe de Comunicação Social da Brigada Militar.

Já foram registrados, desde o começo da operação, 278 salvamentos no Litoral Norte e um óbito. A maior parte dos salvamentos ocorreu em Imbé (66 ocorrências) e Tramandaí (57). Na edição passada da Operação Golfinho, foram registrados 1.526 salvamentos.
"Recomendamos que as pessoas tomem banho próximas às guaritas de salva-vidas e, se houver dúvidas quanto às condições do mar, que perguntem a eles, principalmente quanto a repuxo e correntes de retorno, que são aquelas valas que levam a pessoa para dentro do mar, e que sejam observadas as cores da bandeira", destacou o comandante dos salva-vidas de Tramandaí, tenente Gottardo.
"Também orientamos o uso de protetor solar e, em crianças pequenas, colocar camiseta. Em caso de queimadura com mãe d'água, deve-se hidratar o local, ou se for grave encaminhar ao posto médico ou hospital próximo", completou.

Outras orientações são de não ingerir bebida alcoólica antes de entrar no mar, respeitar as orientações dos salva-vidas, que costumam alertar quando o banhista está em local perigoso, e ter as crianças sempre monitoradas por um adulto. Nas guaritas, há pulseiras disponíveis para crianças, na qual podem ser colocados telefone e endereço do responsável.
A Brigada Militar também lembra aos banhistas os horários de funcionamento das guaritas de salva-vidas, das 8h30 às 19h30. Para locais, sem guaritas permanentes o horário é das 9h30 às 13h30 e das 15h30 às 18h30, com monitoramento aéreo. "Infelizmente, tivemos um óbito que ocorreu exatamente fora do período de atuação dos salva-vidas", disse o tenente-coronel Alberche.

Fora da praia, também são feitas algumas recomendações de segurança, como deixar a residência da cidade fechada e comunicar aos vizinhos da saída; na rua, trancar os veículos e não deixar objetos à vista. "Em razão do calor, observamos que muitas pessoas estacionam os carros e deixam uma pequena fresta do vidro aberta, o que atrai os assaltantes", alertou o major Balen. "Quanto às reclamações de som alto, no último feriadão tivemos grande desrespeito, então a partir de hoje estamos fazendo operações especiai e específicas", completou.
Em caso de denúncias ou ocorrências de chamado militar, a população deve ligar para o número 190. Há também, mas em velocidade menor de resposta (24 horas), o Disque-Denúncia, em que não é preciso a identificação, através do número 181.

"Não é porque se está no litoral que haverá uma permissividade maior, a legislação é igual em qualquer cidade do país: há que se respeitar sinalização, usar capacete, cinto de segurança e não pode dirigir tendo ingerido bebida alcoólica", reforça o major Balen

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