O trânsito fez mais uma vítima no perímetro urbano em Passo Fundo. A jovem Franciele dos Santos Oliveira Lira, de 19 anos morreu após colidir a motocicleta Honda Bizz em que trafegava contra um caminhão com placas de Tapera na Avenida Sete de Setembro, próximo ao viaduto da linha férrea.
Conforme informações obtidas no local do acidente, a jovem trafegava com a motocicleta em direção à Avenida Brasil quando houve a queda. Os relatos no local do acidente eram confusos, uma testemunha disse que Franciele teria perdido o controle da motocicleta e com a queda teria parado embaixo do caminhão. Outra testemunha afirmou que a jovem tentou realizar uma ultrapassagem sobre o caminhão pelo lado direito e que foi atingida pelo Mercedes-Benz 1316 com placas de Tapera quando o caminhão fazia a conversão à direita para entrar na rua que dá acesso a uma distribuidora de cimento, onde seria carregado. A ocorrência foi atendida pela Guarda Municipal de Trânsito e pela Brigada Militar.
A jovem teria sido arrastada pelo caminhão por alguns metros até que o veículo parasse. De acordo com o motorista do caminhão, ele não teria visto a motocicleta no momento do acidente. “Liguei o pisca, vi que não estava vindo ninguém e fiz a curva. Ouvi um barulho e parei o caminhão. Quando vi, a moto estava embaixo do guincho", relatou.
Franciele foi socorrida pelo Samu e encaminhada ao Hospital São Vicente de Paulo, porém não resistiu aos ferimentos e morreu logo após dar entrada no setor de emergência.
Acidentes com motocicletas chegam a 40% das ocorrências registradas
Segundo Ruberson Stieven, chefe da Guarda Municipal de Trânsito, os acidentes envolvendo motocicletas representam de 30 a 40% do total de ocorrências registradas em Passo Fundo. “Nos acidentes com motocicletas, em geral a vítima tem ferimentos graves e também, como tivemos, infelizmente no caso desta jovem, a morte. Orientamos que se tenha o máximo de cuidado possível, uma fatalidade como esta acontecem em questão de segundos”, disse.
Ainda conforme Stieven, as motocicletas são veículos que dão o mínimo de proteção aos motociclistas. “É como se diz, que o parachoque do motociclista é o próprio corpo. É claro que acontecem acidentes envolvendo motocicletas sem lesões graves, mas são raros”, afirmou.