Justiça condena acusado de matar militar aposentado

Alan Macedo da Silva, de 19 anos foi condenado a mais de 26 anos de prisão pelo crime de latrocínio

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O autor da tentativa de assalto que resultou na morte do policial militar aposentado Firmino Ferraz da Luz, no dia 6 de novembro do ano passado, teve a sentença condenatória proferida durante a tarde de quinta-feira (6). O julgamento foi presidido pelo juiz Orlando Facchini Neto, da 2ª Vara Criminal.

Alan Macedo da Silva, de 19 anos foi condenado a 26 anos e quatro meses de prisão em regime fechado pelo crime de latrocínio. O crime aconteceu quando a vítima trabalhava como segurança de uma agência lotérica na Avenida Sete de Setembro. Alan entrou no estabelecimento armado com um revólver e baleou Firmino na cabeça. O militar aposentado morreu na madrugada do dia 7 de novembro em função do ferimento. O acusado foi preso pouco tempo após a tentativa de assalto, após a motocicleta em que ele estava, conduzida por uma adolescente de 16 anos, chocou-se contra um veículo parado na Avenida Brasil no bairro Petrópolis enquanto eram perseguidos por uma guarnição do 3° Batalhão de Operações Especiais.

A menor também foi condenada pela Vara da Infância e da Juventude e atualmente cumpre pena no Casef, instituição feminina do Centro de Atendimento Socio Educativo (Case), em Porto Alegre.Durante o julgamento, Alan contou ter achado a arma que usou para cometer o crime, mas confirmou ter comprado a munição. No dia do crime, antes da tentativa de assalto que vitimou o militar aposentado, a dupla tentou assaltar uma agência lotérica na Rua XV de Novembro, também na área central da cidade. Alan teria desistido da ação porque o estabelecimento estava muito cheio e por isso decidiu realizar o assalto em outro lugar.

A motocicleta utilizada para a realização do assalto pertence ao namorado da adolescente, que não sabia do envolvimento da jovem com Alan e também afirmou não conhecê-lo. A defesa do réu poderá recorrer da decisão.

Acusado de homicídio é condenado
Também na tarde de quinta-feira (6), Dionatan da Rosa, de 25 anos, foi condenado a nove anos e seis meses de prisão pelo assassinato de sua companheira Suzana Gonçalves da Luz, então com 25 anos, no dia 21 de julho de 2012. O júri decidiu pela condenação de Dionatan que, à época do crime, cumpria pena em regime semiaberto no Presídio Regional de Passo Fundo por roubo. Suzana chegou a ser socorrida, mas faleceu no Hospital são Vicente de Paulo.
Após o assassinato, Dionatan teve a prisão preventiva decretada e ele só foi capturado no dia 25 de janeiro de 2013 em Carazinho, tendo permanecido em regime fechado desde então. Durante o julgamento, a defesa do acusado manteve a hipótese de que o tiro que atingiu a cabeça de Suzana teria sido acidental, mas o júri deliberou pela condenação.

 

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