A Polícia Civil trabalha com duas hipóteses sobre o crime que vitimou o agricultor Edu Inácio Fraga Maier, 67 anos em Mato Castelhano. Segundo o delegado Diogo Ferreira, titular da 1ª Delegacia de Polícia, ainda não é possível afirmar se foi um latrocínio ou um homicídio. “De antemão foi registrado como latrocínio, mas ainda preciso ouvir testemunhas e aguardo o relatório da equipe de homicídios que esteve no local. De concreto, só o fato mesmo”, afirma. Para os familiares e amigos o que ocorreu foi uma tentativa de assalto. “Ele não tinha inimigos, nem desavença com ninguém. Era calmo, nunca vi ele bravo ou brigando. Estava sempre alegre e lidando nas plantações ou no jardim dele”, menciona o agricultor Lírio Novello, amigo da vítima.
A Brigada Militar esteve no local e realizou buscas, mas não localizou o suspeito Segundo o tenente coronel Fernando Carlos Bicca, comandante do 3o RPMon, o crime que ocorreu em Campinas dos Novellos não é comum. “Outros roubos e furtos foram registrados na região e no interior de outros municípios, mas nenhum deles com morte”, diz. O comandante concorda que não se pode afirmar se foi homicídio ou latrocínio, mas esclarece que a segunda hipótese se afirma quando o criminoso obtém a vantagem patrimonial ilícita, o que não ocorreu. “Nós podemos perceber que os roubos no interior são mais articulados e os criminosos tem táticas de rendição, diferente do que ocorreu nesta quarta-feira. Nesta situação não há um indicativo seguro de roubo”, conclui.
Relembre o caso:
O crime aconteceu por volta de 21h30. Edu Inácio fraga Maier, sua esposa Edite e o neto de 8 anos, estavam jantando. Eles ouviram um barulho ao lado de fora da residência. Após a repetição do ruido, a esposa de Maier foi verificar e foi surpreendida por um homem alto que atirou contra a porta, quebrando o vidro. O tiro atingiu o agricultor na cabeça e fugiu sem levar nenhum objeto.