PF tem mandado de prisão contra Maurício Dal Agnol

Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos no escritório e casa do advogado, que ainda não foi localizado

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Operação está sendo realizada desde o começo da manhã desta sexta-feiraOperação está sendo realizada desde o começo da manhã desta sexta-feira
Operação está sendo realizada desde o começo da manhã desta sexta-feira
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A Polícia Federal de Passo Fundo cumpre oito mandados de busca e apreensão desde as primeiras horas da manhã, no escritório e da residência do advogado passo-fundense Maurício Dal Agnol, na Operação denominada Carmelina. Ele é suspeito de liderar uma quadrilha que se apropriou de R$ 1,6 milhão de indenizações que clientes teriam direito a receber de ações judiciais. Proprietário de uma das maiores bancas advocatícias do Estado, com escritórios espalhados pelo Brasil, Dal Agnol ficou conhecido e ganhou projeção depois que passou a patrocinar o Haras MD, um evento hípico de repercussão internacional, cuja organização do evento era toda bancada por ele. Desde o ano passado as atividades não são realizadas.

O advogado tem mandado de prisão contra ele, mas não foi localizado. Segundo informações, ele estaria em viagem aos Estados Unidos.

A denúncia foi feita pelo Ministério Público, segundo a qual, com ajuda da mulher, Márcia Fátima da Silva Dal Agnol, do advogado Pablo Geovani Cervi, e de mais duas pessoas, Vilson Belle e Celi Acemira Lemos, eles teriam se apropriado de recursos provenientes de ações judiciais de cerca de 27 pessoais. Entre as vítimas estavam pessoas idosas e doentes. Uma delas, vítima de câncer, veio a falecer, originando o nome da Operação.  “Carmelina” é o nome de uma senhora, lesada pelo grupo, que faleceu em decorrência de um câncer.

Ações

A motivação das investigações partiu de denuncias de clientes que ingressaram na Justiça através do escritório para obter os valores de ações telefônicas da antiga CRT. No final da década de 1990, ele passou a captar clientes em todo Estado, propondo a referida ação. Depois que vencia as ações judiciais ele repassava parte do valor ou simplesmente não repassava alegando que havia perdido a ação judicial. A prática se tornou corriqueira, segundo o Ministério Público. Ministério Público e Polícia Federal acreditam que o número de vítimas seja maior do que os 27 que originaram a Operação.

Acompanhe os detalhes da operação. Acesse Organização pode ter lesado mais de 30 mil pessoas

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