Vigilância redobrada no interior (2ª parte)

Grades, alarmes e câmeras de vigilância tutelam a vida dos moradores, que procuram prevenir-se da violência

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As câmeras estão distribuídas em diversos pontos, capturando os movimentos de toda a propriedadeAs câmeras estão distribuídas em diversos pontos, capturando os movimentos de toda a propriedade
As câmeras estão distribuídas em diversos pontos, capturando os movimentos de toda a propriedade
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Na região da Vila Colussi, não existe registro de crimes com tanta violência, como os registrados em Bela Vista ou em Mato Castelhano. Entretanto, tendo o conhecimento dos fatos ocorridos em outras regiões do interior e, procurando prevenir-se de momentos de pavor, os moradores investem em câmeras de vigilância, alarmes e grades contra a ação dos marginais.

Na propriedade da família Biffi, as grades e portões protegem os moradores das três residências. Logo na entrada, é possível notar as câmeras de monitoramento, instaladas. Para ter acesso ao interior da casa, é preciso tocar a campainha e se identificar. Elisabete Biffi, de 52 anos, conta que moram no mesmo local há 24 anos, mas há um ano instalaram as câmeras, justamente depois que os crimes com violência no interior se tornaram mais frequentes. “Se tu olhar em volta, vai ver que em todas as portas tem cadeado. Nas janelas também. A gente nunca sai sem fechar tudo. Também deixamos as portas fechadas quando estamos em casa”, explica.

Embora a região não apresente ocorrências de assaltos com violência, Elisabete considera a vida atual no interior, uma prisão. “Antigamente a gente saia e deixava tudo aberto, agora não dá mais. Se a vizinha vem aqui, tem que tocar a campainha, porque estamos trancados”, conta. Para a moradora, o que o interior precisa, é de segurança e estradas boas, mas o patrulhamento é raro, já que a guarnição da Patrulha Rural, responsável pelo interior, tem uma vasta área de atendimento.

Devido ao medo, a família evita deixar apenas um morador em casa, independente do horário. Para eles, qualquer hora pode apresentar perigo em relação aos roubos. “Os cachorros fazem barulho, a gente já cuida ver o que é. Se desconfiamos, ligamos para os vizinhos, de modo que todos fiquem atentos”, conclui. 

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