Julgamento do caso Bueno ainda tramita na Justiça

Testemunhas de defesa devem ser ouvidas pela Justiça Militar antes do julgamento

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Nesta quinta-feira completou um ano da morte de controvérsias de BuenoNesta quinta-feira completou um ano da morte de controvérsias de Bueno
Nesta quinta-feira completou um ano da morte de controvérsias de Bueno
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Na data em que completou um ano do homicídio que vitimou o soldado da Brigada Militar, Alexandre dos Santos Bueno, de 31 anos, duas audiências relacionadas ao caso, foram realizadas. O também policial militar, acusado de ter realizado os disparos durante a abordagem policial, que ocorreu na Rua São Marcos, no Parque Farroupilha, foi ouvido durante a quinta-feira (24). De acordo com informações da Justiça Militar, as audiências que ocorreram ontem, foram direcionadas aos testemunhas de acusação.

Dias após o crime foi apontado pelo exame de necropsia que, pelo menos três disparos efetuados por integrantes de uma guarnição do 3° Batalhão de Operações Especiais, atingiram as costas do soldado. Antes do julgamento, outras duas audiências devem ocorrer, essas, para ouvir as testemunhas de defesa.

Relembre

No final da tarde do dia 24 de abril do ano anterior, o soldado da Brigada Militar, Alexandre dos Santos Bueno, de 31 anos, foi atingido por tiros durante uma abordagem policial na Rua São Marcos, no Parque Farroupilha. Os tiros foram disparados por um integrante do 3° Batalhão de Operações Especiais (3° BOE).

Na data, guarnição do BOE realizava patrulhamento de rotina nos bairros São Luiz Gonzaga e no Parque Farroupilha quando se deparou com um automóvel Toyota/Corolla que estaria em atitude suspeita.

De acordo com a primeira versão do fato, após a perseguição ao automóvel Corolla, o motorista teria parado o veículo e o homem que estava sentado no banco do carona desembarcou.

Os policiais deram a ordem de parada ao soldado, que não estava trabalhando por ter apresentado um atestado médico, à qual o Bueno não teria obedecido. O soldado então teria feito menção de disparar contra a guarnição com uma pistola nove milímetros. Neste momento um membro da guarnição efetuou pelo menos sete disparos contra o soldado que acabou tombando junto à porta de uma oficina mecânica.

Com Bueno foram encontradas duas pistolas nove milímetros, uma delas com a numeração raspada, dois rádios de comunicação, sendo que um deles sintonizado na frequência da Brigada Militar, uma touca ninja e luvas. As armas de dois policiais, duas pistolas .40, e os estojos da munição usada pelos policiais também foram apreendidos. 

Disparos

O resultado do exame de necropsia divulgado na mesma semana do homicídio apontou que, dos oito tiros disparados contra o policial, três deles foram pelas costas e um atingiu a palma da mão da vítima.

Corregedoria

Na época, o comando do 3º RPMon, informou Bueno vinha sendo investigado pela corregedoria da Brigada Militar.

 

 

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