Número de mortes nas rodovias da região cresceram

Comparativo entre os quatro primeiros meses do ano passado e de 2014 apontam também aumento do índice de acidentes

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Questão cultural de trânsito agressivo incide diretamente no aumento dos índices Crédito: Questão cultural de trânsito agressivo incide diretamente no aumento dos índices Crédito:
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O acidente ocorrido na manhã de segunda-feira (28), que vitimou o motorista Saul Rodrigues Caminha Júnior no quilômetro 5 da ERS-135, a Perimetral Leste, chamou a atenção para o aumento do índice de acidentes nas rodovias que cruzam Passo Fundo. Em um comparativo com o mesmo período do ano passado, o número de mortes na ERS324, entre Passo Fundo e Marau, na ERS-153, entre Passo Fundo e Ernestina e na ERS-135, entre Passo Fundo e Erechim dobrou. Em 2013 foram duas mortes nestes trechos, contras quatro em 2014 entre os meses de janeiro e abril.

Segundo o capitão Augusto, chefe de operações e comandante da 1ª Companhia do 1° Batalhão Rodoviário da Brigada Militar, nem mesmo o reforço na fiscalização é suficiente e a solução do problema passa principalmente pela educação e conscientização dos motoristas. “Muito disto está ligado à imprudência das pessoas, que cometem as infrações de trânsito e que muitas vezes resultam em acidentes e em morte. É claro, que em alguns pontos podemos ter uma rodovia mal sinalizada, uma rodovia mal traçada. Isto aliado à imprudência leva aos acidentes”, afirmou.

Das rodovias que cruzam Passo Fundo, o trecho da ERS-324 até Marau sempre foi considerado o mais perigoso, e já tem um acréscimo de 11% em relação ao índice de acidentes no mesmo período do ano passado. Já a ERS-135 e a ERS-153 tiveram um aumento de 113% e 114% respectivamente. De acordo com o capitão a sensação de impunidade também leva os condutores a cometerem excessos que podem, eventualmente, culminar em um acidente grave. “Temos atuado bastante, especialmente de forma preventiva. Com a autuação, o condutor vai pensar duas vezes antes de exceder a velocidade ou realizar uma ultrapassagem indevida. Apesar de tudo isto, já tivemos dados muito mais preocupantes”, disse.

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