A Delegacia Especializada em Homicídios e Desaparecidos (DEHD) mantém as investigações sobre a morte da contadora Denise Cristina Koch Fuhrmann, de 32 anos, no início da manhã de domingo (4). Ela foi encaminhada ao Hospital São Vicente de Paulo após passar mal e acabou não resistindo, falecendo enquanto recebia atendimento.
Denise, que morava em Três Passos, estava acompanhada de um homem de 45 anos, que trabalha como personal trainer. No quarto que o casal ocupava no hotel foram encontrados alguns remédios, lubrificantes, e seringas. O homem que acompanhava Denise afirmou que alguns dos remédios eram anabolizantes. O material foi apreendido pela polícia.
O personal trainer tentou acionar a ambulância do Samu, mas o atendimento foi negado porque, inicialmente, o socorro fora solicitado porque a mulher teria bebido demais e por isso estaria passando mal. Foi dito ao solicitante que o Samu não presta este tipo de atendimento e depois o homem surgiu na recepção do hotel carregando Denise no colo, porém, como não conseguia dirigir em função de uma lesão no braço, um funcionário do hotel levou o casal até o hospital no carro dela, onde a mulher recebeu atendimento no setor de emergência.
Conforme o inspetor Volmar Menegon, chefe de investigações da DEHD, a princípio, não há crime envolvendo a morte de Denise, uma vez que o corpo não apresentava sinais de violência. “Pelo que foi apurado até agora, a morte ocorreu em função de um mal súbito que a vítima teve enquanto mantinha relações com o homem que a acompanhava. A hipótese mais provável é a de que ela tenha morrido asfixiada com o próprio vômito depois de ter desmaiado. Mas é claro que as coisas mudam de acordo com o que o laudo da necropsia apontar”, explicou.
Apesar de a causa da morte ter sido esclarecida, a polícia só deverá encerrar a investigação após a conclusão do laudo da necropsia. Foram solicitados exames toxicológicos, de conjunção carnal e atentado ao pudor. Também segundo Menegon, o personal trainer prestou depoimento e deu todas as informações que poderiam auxiliar a investigação. Após prestar depoimento, o homem retornou para Três Passos, para onde também seria encaminhado o corpo de Denise.