O contingente de policiais militares que permaneceu em Passo Fundo durante a Copa do Mundo teve as horas extras reduzidas. De acordo com José Luiz Zibetti, presidente da Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (ASSTBM), os servidores de expediente interno, por exemplo, estão trabalhando entre 10 e 12 horas no policiamento. “A falta de efetivo está sendo suprida com o sangue dos brigadianos. Atualmente a Brigada Militar conta com um efetivo semelhante ao de 30 anos atrás, na prática já existe a falta de efetivo. O contingente para o policiamento ostensivo não é suficiente”, disse.
Também de acordo com Zibetti, os policiais tiveram uma redução entre 8 e 10% no valor das horas extras recebidas pelas horas a mais trabalhadas. “Nós apoiamos o prefeito, participamos de debates em rádio, tentando evitar o deslocamento do efetivo para a Copa do Mundo, fizemos tudo o que foi possível. Ao menos o material utilizado deve retornar para cá”, afirmou.
Ainda segundo o presidente da ASSTBM, as horas extras disponibilizadas pelo
Comando da Brigada Militar são dividias entre as unidades subordinadas ao CRPO-Planalto, no caso, o 3° RPMon, o 3° BOE e o Colégio Tiradentes.
Em relação às acomodações dos policiais na Capital, Zibetti informou que o policial que fez uma foto do alojamento e compartilhou a foto nas redes sociais foi afastado do evento e retornou para o seu município de origem. “Alguém informou que ele havia feito a foto e este policial foi afastado. Apesar disto, não há muitas reclamações quanto às condições dos alojamentos. Estivemos lá e uma das poucas reivindicações era a construção de mais um banheiro, que foi providenciado. Ainda não é o ideal, mas estão tentando fazer melhorias”, explicou.