O Instituto-Geral de Perícias (IGP) realiza na próxima quinta-feira (21) a cerimônia de implantação da automação no processamento de vestígios biológicos nos exames de DNA. A conquista da nova plataforma de processamento contou com o apoio da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP).
Com o reforço de novos equipamentos e insumos, somados à utilização do Banco de Perfis Genéticos, a Divisão de Genética Forense do Departamento de Perícias Laboratoriais (DPL) do IGP amplia a capacidade de comparar diversos perfis genéticos de cenas de crime e estabelecer autorias em comum, principalmente nos casos em que o agressor apresenta comportamento reincidente.
A implantação da automação nas análises de DNA permitirá à Divisão de Genética Forense do DPL/IGP o processamento de aproximadamente 3 mil vestígios biológicos relativos a crimes sem suposta autoria. A ferramenta possibilitará mais agilidade na análise de resultados e efetiva produção de laudos periciais.O Rio Grande do Sul, através do DPL/IGP, é membro da Rede Integrada do Banco de Perfis Genéticos, através do sistema Codis, juntamente com os laboratórios do Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Polícia Federal.
Segundo os técnicos do Setor de Genética Forense, do Laboratório de Perícias do IGP, da Secretaria de Segurança do Estado, o processo teve uma evolução nos últimos meses, a partir da definição da Rede Integrada de Perfis Genéticos (RIBPG) e o início das inserções dos perfis genéticos de vestígios de local de crime no sistema Codis/RS. A plataforma de automação no processamento de vestígios biológicos nos exames de DNA possibilitará o aumento dos índices de resolução de inquéritos policiais de forma cada vez mais qualificada, especialmente em delitos de natureza sexual.