Passo Fundo envia cinco PMs para a Capital

Policiais do interior do Estado estão sendo convocados para reforçar o patrulhamento na Capital

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Desde ontem (18), 150 policiais do interior do Estado reforçam o policiamento na Capital. A iniciativa partiu do Comando-Geral da Brigada Militar, em uma tentativa de conter a escalada da criminalidade em Porto Alegre. Conforme informações da assessoria de imprensa do Governo do Estado, divulgadas na última semana, os policiais convocados seriam oriundos de localidades que apresentam baixos índices de criminalidade, e cada Comando Regional deverá enviar entre oito e dez policiais a cada convocação.

Em função do critério dos índices de criminalidade para a convocação destes policiais, o deslocamento de policiais de Passo Fundo causou uma certa surpresa. De acordo com o tenente coronel Fernando Carlos Bicca, comandante do 3° RPMon, mesmo que o número de policiais enviados a Capital seja pequeno, o policiamento da cidade pode sair prejudicado com a ausência destes servidores, uma vez que não há, por enquanto, como substituí-los. “Recebemos esta solicitação de apresentar cinco policiais em Porto Alegre. Eles ficarão lá por 20 dias e após este período, enviaremos outros cinco em substituição a eles. A única coisa que sabemos é que, apesar de serem poucos, nos farão falta. Se nos tirassem um policial já nos faria falta”, disse.
Os cinco policiais do 3° RPMon que deslocaram para a Capital na segunda-feira, pertencem ao Pelotão Hipo, que realiza o policiamento a cavalo. Ainda segundo o comandante do 3° RPMon, o Regimento ainda não recebeu a indicação sobre qual unidade deverá ceder os servidores em substituição aos primeiros convocados. “Isto depende da ordem que recebermos no momento da convocação. Inicialmente a ordem era de que fossem enviados policiais do Hipo, mas não sei se os próximos serão da mesma unidade”, afirmou.

Atualmente, há um concurso público para ingresso na Brigada Militar de mais 2 mil servidores, além de outras 400 vagas para o Corpo de Bombeiros, mas os candidatos aprovados só deverão ingressar nos quadros das corporações a partir de janeiro de 2015 em função da Lei Eleitoral. Há também um levantamento sendo realizado pela Brigada Militar que mapeará as áreas com maior incidência de criminalidade no Estado e que deverão receber a maioria destes novos policiais militares.

 

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