Testemunha alega ter sido coagida

Caso Bernardo: Segundo a testemunha, ela foi pressionada por policiais para que assinasse o depoimento ratificando a participação de Evandro no crime

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A esposa de Evandro Wirganovicz, acusado de envolvimento no assassinato de Bernardo Uglione Boldrini, afirmou ter sido pressionada pela polícia em seu primeiro depoimento. Na manhã de quinta-feira (18), a mulher confirmou a versão de Evandro de que ele estivera sim, próximo ao local onde Bernardo fora enterrado, porém teria ido até lá para pescar.

Segundo a testemunha, ela foi pressionada por policiais para que assinasse o depoimento ratificando a participação de Evandro, caso contrário, a pena dele poderia ser ainda maior. Na audiência, desta vez, a mulher negou a participação de Wirganovicz no crime e que o marido não foi o responsável por cavar o buraco onde o garoto foi enterrado.

Outras testemunhas também foram convocadas a depor na audiência. Um comerciante, dono de uma loja de ferragens em Frederico Westphalen contou que a assistente social Edelvânia Wirganovicz esteve em seu estabelecimento acompanhada de uma mulher e comprou uma pá. Além dos irmãos Wirganovicz, o pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini e a madrasta Graciele Ugulini permanecem em prisão preventiva.

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