Ano de mudanças

DEHD: Com novas responsabilidades e de casa nova, a equipe da DEHD chega ao último mês do ano contabilizando 28 homicídios elucidados dos 31 investigados

Por
· 1 min de leitura
Para manter a organização, os crimes são anexados na tabela, onde consta o nome da vítima, a data,a motivação, o local e a arma usadaPara manter a organização, os crimes são anexados na tabela, onde consta o nome da vítima, a data,a motivação, o local e a arma usada
Para manter a organização, os crimes são anexados na tabela, onde consta o nome da vítima, a data,a motivação, o local e a arma usada
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

O ano foi de transformação para a equipe que integrava a antiga força tarefa de homicídios do município. No primeiro dia deste ano, a delegada Daniela de Oliveira Minetto e os policiais que investigavam os assassinatos, sob sua coordenação, passaram a responder por uma delegacia própria, a Delegacia Especializada em Homicídios e Desaparecidos. Há pouco menos de dois meses para o final do ano, a mesma equipe ganhou um novo prédio, localizado na Avenida Brasil, Petrópolis, onde estão instalados. 

Estabelecida, a DEHD também recebeu novas responsabilidades, como investigar os crimes de embriaguez, lesões e morte no trânsito, que anteriormente ficavam a cargo da Delegacia de Trânsito, hoje extinta. Conforme a delegada, embora a carga de trabalho tenha aumentado, a rotina não foi alterada. “Como nossa especialidade é homicídio, nós ficamos com a parte dos homicídios de trânsito e, também, com as lesões, que geram inquérito e podem resultar na morte posterior dos envolvidos”, explica.

Apesar de a demanda de crimes no trânsito do município ser alta e, este ano ter aumentado em relação ao ano anterior, Daniela acredita que a investigação destes, são mais fáceis do que as dos homicídios dolosos. “Geralmente contamos com a contribuição da população. Ou a cor do veículo é vista, um vestígio, uma placa, uma imagem de câmera de monitoramento, até em razão do horário que geralmente ocorre, de maior movimento”, comenta.

A delegada ressalta, ainda, que embora exista fuga do local, os atropelamentos ou colisões não deixam de ser um acidente, ou seja, não existe a intenção de matar, como nos dolosos. “A motivação é bem diferente. Quando fogem, geralmente é porque estão assustados e acabam se apresentando nos dias seguintes. Ao contrário, nos dolosos, dificilmente há testemunhas e, se existem, é mais difícil que contribuam para com a investigação”, salienta.

Com tantas mudanças, o trabalho continuou em ritmo acelerado. Dos 31 homicídios dolosos, com 32 mortes, 28 foram elucidados. Dos três que ainda não foram elucidados, apenas um foi remetido ao Poder Judiciário sem comprovar a autoria, mas com nome do suspeito anexada. “Nós continuamos trabalhando nos outros dois, um que ocorreu no dia 23 de julho e o outro no dia 29 de outubro. Juntamos provas necessárias para concluí-los com os autores indiciados”, diz o chefe de investigações, Volmar Menegon.

 

 

Gostou? Compartilhe