Parte de residência é destruída após caminhão invadir pátio

Motorista desembarcou do caminhão estacionado em uma rampa do posto de combustível e foi até o banheiro. Quando retornou, percebeu que o veículo havia sumido

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Familiares e amigos auxiliaram o morador a organizar o pátioFamiliares e amigos auxiliaram o morador a organizar o pátio
Familiares e amigos auxiliaram o morador a organizar o pátio
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No início da manhã desta sexta-feira (26), um caminhão invadiu o pátio de uma residência localizada às margens da BR-285, Distrito Industrial, e destruiu parte da casa com a colisão. O incidente adiou as férias dos moradores, que iriam viajar no primeiro dia do ano, já que terão que aguardar a perícia e realizar todos os reparos necessários. 

O veículo atingiu a casa por volta das 6h, poucos minutos antes do horário habitual em que o proprietário acorda. O casal escutou um forte estouro e acordou assustado, achando que o pinheiro plantado ao lado, havia caído sobre a casa. “Agora a gente sabe como é um terremoto”, disse o morador, Neri Lerner, de 54 anos.

A mulher de Lerner saiu na frente do marido e se deparou com o veículo. “Ela disse: tem um caminhão dentro da nossa casa”, ri, já conformado. Além de mexer com toda a estrutura da moradia e destruir muros e uma parte da garagem, o veículo derrubou três armários de telefonia, deixando todo o Distrito Industrial sem telefone e internet. O caminhão, com placas de Veranópolis/RS, estava descarregado, o que evitou um estrago maior, já que o peso o teria impulsionado para ir a diante.
Conforme o motorista do caminhão, de 35 anos, ele havia saído de Veranópolis, com destino a Chapada. “Eu parei na rampa para ir no banheiro e puxei o freio de mão, mas houve um problema mecânico”, alegou. Quando saiu do banheiro, não achou o veículo onde o havia estacionado. “Eu achei que tivessem roubado ele, com a fama que tem aqui dos assaltos. Daí saí procurar e encontrei ele parado no pátio da casa”, disse.

Os estragos da moradia, conforme Lerner, vão ser ressarcidos pela empresa responsável pelo veículo. Funcionário do posto, Lerner lamenta também pela desvantagem que o estabelecimento fica, em relação aos demais, nos próximos dias. “Final de ano, um monte de gente na estrada e nós vamos ficar sem poder passar cartão dos clientes, porque não tem internet, nem telefone”, lamentou.
De acordo com funcionários que trabalhavam nos reparos dos armários, não há previsão para voltar a funcionar, mas pode demorar de quatro a cinco dias.

 

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