Corte de horas extras exige novo planejamento

Brigada Militar: Parte do efetivo administrativo passa a atuar nas ruas, afim de suprir a redução do efetivo, devido a Operação Golfinho e ao corte de 40% das horas extras

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Foram liberadas 2.500 das 3.700 mil horas extras acrescidas à jornada de trabalho dos PM?EUR(TM)sForam liberadas 2.500 das 3.700 mil horas extras acrescidas à jornada de trabalho dos PM?EUR(TM)s
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O corte de 40% no número de horas extras mensais acrescidas à jornada normal do efetivo da Brigada Militar, prevista para os próximos meses, fez com que os comandantes do 3º RPMon reorganizassem o trabalho do efetivo, mais uma vez. Conforme o subcomandante, Major Eriberto Branco, ainda no final de 2014 foi montado um planejamento estratégico para este período, já esperando alguns cortes por parte do Governo e, também, para suprir a ausência dos servidores que se deslocam ao litoral gaúcho, afim de prestar apoio à Operação Golfinho. 

Alguns policiais militares que atuam administrativamente no regimento, passam a atuar nas ruas, realizando patrulhamento. “Como no ano passado ocorreu a Copa do Mundo e precisamos cortar as férias de todos os policiais naquela época, eles acabam tirando agora. Então temos uma parte do efetivo de férias, outra parte fora e a que ficou, tem que trabalhar menos, devido a redução das horas”, explica.

Para que o município não fique desamparado em relação ao policiamento ostensivo, policiais que atuam normalmente em outros segmentos, são escalados para atuar nas ruas. “A Brigada Militar pode parar com algum trabalho, mas por determinado tempo, porque funciona exatamente como uma empresa, precisa de todos os segmentos para que funcione. Mas dentro de todas as atividades, se tem alguma que não pode parar, é o brigadiano fardado, realizando o patrulhamento”, destaca.

Quando foi anunciado no segundo dia do ano que haveriam cortes nas horas extras, o 3º RPMon passou a reduzir o trabalho dentro do regimento, para atender a demanda na rua. “Cada policial tem que trabalhar no máximo 40 horas por semana, um total de 177 horas em um mês de 31 dias. Se eu escalar ele mais que esse tempo, na outra semana vai ter que compensar, ou seja, vou ter policial a menos na semana seguinte”, diz.
Com a liberação de pelo menos 60% das horas, as operações de combate ao crime – prisões por tráfico e de foragidos – e de abordagens, quando verificam a situação dos veículos, documentação e realizam as revistas pessoais e no veículo, continuam ocorrendo, o que não seria possível se o corte tivesse ocorrido totalmente. “Nós já temos um número de policiais muito menor do que a demanda, se reduzirem o tempo de trabalho dos policiais, não obtemos resultado positivo”, conclui.

 

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