Dois policiais militares foram homenageados durante a tarde de ontem, na sede do CRPO Planalto, por um homem que foi vítima de assalto há pouco mais de um mês, no município. O agradecimento especial, segundo Renato, se deve ao bom atendimento dos servidores, que foram compassivos com ele e a esposa, em um momento de tensão e fragilidade.
A homenagem ocorreu na sala do comandante, Coronel Jorge Petersen, e contou com a presença dos demais oficiais. Segundo Renato, o crime ocorreu no dia 1o de março, durante a madrugada. “Dois homens nos renderam e mandaram que eu e minha mulher desembarcassemos da caminhonete. Entregamos tudo, o veículo, o dinheiro que tinha conosco, aparelhos celulares e outros objetos. Porém, assim que desci do veículo, um deles apontou o revólver pra minha cabeça e atirou. A arma negou o tiro, pra minha sorte, e eles fugiram”, relata.
Ele e a esposa, que estava grávida de seis meses e perdeu o bebê logo após sofrer o trauma, pediram ajuda e acionaram a Brigada Militar. “Os policiais nos atenderam imediatamente. Eles fizeram o que está dentro das atribuições, de forma atenciosa e preocupada. Essas atitudes humanas devem ser reconhecidas”, afirma.
O sargento Paulo Edson Vieira e a soldado Juliane Guerin Soares receberam uma placa, como símbolo de agradecimento. O comandante Petersen, após a homenagem, disse sentir-se orgulhoso em saber que os policiais do regimento realizam um bom atendimento. “É nosso dever proteger a população e garantir a paz e a tranquilidade. É esse trabalho bem feito, que nos motiva a continuar”, diz.
Ambos os homeageados, agradeceram emocionados. “É nosso dever prestar um bom atendimento, mas fico muito lisonjeado com a homenagem”, comenta o sargento, que recebeu pela segunda vez em 23 anos de carreira, uma homenagem. Já a soldado, que trabalha há 5 anos na corporação, diz que somente em saber que a vítima havia procurado por eles para lhes agradecer, já foi satisfatório. “Eu estou muito agradecida, porque eu amo minha profissão. Trabalhamos com amor e procuramos fazer o melhor possível, nos colocando no lugar das vítimas. Somente um obrigado, já me alegra. Essa atitude me deixa claro que escolhi a profissão certa e que quero continuar nela”, conclui.