Foi decretada na noite da última sexta-feira (22), a prisão preventiva do homem apontado como autor do homicídio do padre Eduardo Pegoraro. A decisão é da juíza de Tapera, Marilene Parizotto Campagna. A magistrada entendeu que a segregação provisória do investigado é necessária por conveniência da instrução criminal.
Segundo relato de testemunha, o casal chegou na paróquia e a mulher, que também foi vítima de uma tentativa de homicídio, disse ao padre que queriam conversar. Minutos depois, foram ouvidos três estampidos saindo de dentro da casa paroquial e, em seguida, a mulher saiu ferida do local, pedindo socorro. Ela ainda afirmou aos testemunhas, que seu esposo havia atirado nela, no padre e contra si mesmo.
Conforme auto de apreensão, constata-se que o flagrado saiu de sua residência, junto com a cônjuge, afim de conversar com o padre. O homem, entretanto, se muniu com um revólver e cinco estojos CBC, calibre .38, o que evidencia seu intento em praticar os fatos, assegurando-se que não faltaria munição.
A juíza ainda considerou necessário decretar a prisão, a fim de garantir a segurança e a integridade física e psicológica da vítima sobrevivente, bem como das testemunhas. “Embora não seja motivo suficiente para segregação cautelar, saliento que o fato gerou grande comoção nesta comarca, considerando que a vítima Padre Eduardo era muito querida pelas pessoas que frequentam a igreja da qual era pároco”, registrou a magistrada.