O Presídio Regional de Passo Fundo receberá uma unidade básica de saúde no início de 2016. A informação foi confirmada pelo presidente do Conselho da Comunidade de Passo Fundo, Vinícius Francisco Toazza, em um seminário realizado na sexta-feira (3), no Ministério Público. O projeto está em fase de pré-execução, e não há, ainda, o custo da obra. Mas, segundo Toazza, a estimativa é que cerca de R$ 150 mil sejam investidos. A verba será disponibilizada pelas comarcas de Marau e Passo Fundo. O trabalho manual será realizado pelos apenados. A expectativa é de que as obras comecem em agosto e sejam concluídas em seis meses.
A obra
A nova estrutura deve contar com três consultórios: um odontológico, clínico geral e ginecológico, além de sala de espera e de curativos e dois sanitários, que serão construídos no interior da casa prisional. Atualmente, há apenas um enfermeiro prestando atendimento aos apenados. A unidade de saúde deverá agilizar o demorado processo de atendimento de saúde ao preso fora do presídio, conforme Toazza. “Tem que levar na consulta, depois marcar um exame e levar o preso de novo para o presídio. E no dia do exame fazer o mesmo processo”. O presidente do Conselho da Comunidade acrescenta. “A unidade dentro do presídio resultaria numa economia do estado em tempo, transporte e trabalho dos servidores”.
Trabalho no presídio
Em 2016, segundo Vinícius Francisco Toazza, o Conselho da Comunidade de Passo Fundo terá com foco a questão da profissionalização dos presos. No entanto, a estrutura da casa prisional atrapalha esse processo. “A área do presídio é muito pequena para a construção. Então, para fazer um pavilhão para trabalho lá dentro, temos dificuldade do espaço físico.” A solução, de acordo com o presidente, pode ser levar o preso para trabalhar fora do presídio. “Podemos pensar em empresas em que o preso possa ficar em uma cela, fazendo o trabalho”. Atualmente, os trabalhos desenvolvidos pelos apenados são apenas os de manutenção e limpeza da penitenciária.
Presídio receberá unidade básica de saúde
Projeto busca melhorar o atendimento médico aos quase 700 presos
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