BM prende suspeito de extorsão

Polícia CiviL não descarta a possibilidade de estelionato

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Homem foi conduzido ao presídioHomem foi conduzido ao presídio
Homem foi conduzido ao presídio
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Depois de ter entregue R$ 5 mil em dinheiro para três homens, na manhã de ontem (21), mulher acionou a Brigada Militar alegando ter sido vítima de roubo e extorsão. Um dos suspeitos foi capturado na Avenida Presidente Vargas, São Cristovão, logo depois da ação. O dinheiro não foi recuperado.

Segundo informações da polícia, uma mulher de 58 anos, ligou para a Sala de Operações e informou que havia sido rendida por três homens, no cruzamento das ruas General Neto com General Osório, Centro. Ela relatou ainda, que teria sido obrigada por eles, sob forte ameaça, a entrar no veículo que lhe levou até uma agência bancária localizada no bairro São Cristovão.
A vítima desembarcou sozinha do automóvel Ford/Fusion, sacou o dinheiro no banco, retornou para o carro e entregou o valor para o trio. Em seguida, eles liberaram a mesma no bairro Lucas Araújo, onde pediu ajuda para a polícia. Guarnições iniciaram as buscas pelo veículo descrito, até que foi localizado na São Cristovão, próximo a um mercado e abordado. O condutor do automóvel, de 36 anos, foi identificado. Outro homem que ocupava o veículo, conseguiu fugir.

O criminoso, que é natural no Paraná, estava com dispensa judicial do presídio de Carazinho e já foi indiciado por estelionato, pelos municípios de Getúlio Vargas e Carazinho, além de falsificação de documento. O homem foi conduzido até a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, onde foi lavrado o flagrante. Em seu depoimento, a vítima alegou ter sido obrigada a agir de tal forma, mesmo eles não estando armados, pois os marginais lhe ameaçaram de morte e disseram conhecer a família da mesma. A Polícia Civil, investigará o crime como extorsão, mas não descarta a possibilidade  de estelionato, devido a forma como ocorreu e, também, pelos antecedentes do suspeito.

Boletim de ocorrência
A polícia orienta a população a registrar os fatos como são, em qualquer hipótese, pois, ao contar uma versão diferente ao fato – por motivos pessoais – a própria vítima acaba respondendo por falsa comunicação de crime. 

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