A sentença proferida esta semana pela titular da 3ª Vara de Execuções Criminais (VEC), a juíza Ana Cristina Frighetto Crossi, condenando o advogado Maurício Dal Agnol a uma pena de três anos, foi a primeira decisão na esfera criminal desde a Operação Carmelina, realizada há um ano e oito meses, pela Polícia Federal e Ministério Público Estadual.
Um levantamento realizado na última sexta-feira pela VEC, apontou o total de 65 processos e inquéritos (ainda em fase de diligências e que podem virar processos) tramitando contra Dal Agnol na Comarca de Passo Fundo. Em dois deles, o advogado é acusado de estelionato e fraudes, um por porte de arma e nos demais pelo crime de apropriação indébita. Somente o processo responsável pela Operação Carmelina, envolve 32 vítimas e soma 33 volumes. O caso está em fase de instrução.
Condenação
Na denúncia que resultou na condenação de 3 anos, um mês e oito dias, Dal Agnol era acusado de ter se apropriado de dois valores R$ 13, 5 mil, de um total de R$ 16,9 mil e R$ 667,448 de R$ 834, referentes a duas ações da mesma vítima, contra a Brasil Telecom. A defesa vai recorrer da decisão.
Ações na esfera cível
Um levantamento realizado pela defesa de Maurício Dal Agnol, divulgado há quatro meses apontava um total de 629 ações tramitando em todo o estado contra ele.