Exames devem ser feitos diretamente no DML

A mudança ocorreu baseada na resolução do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul

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Mesmo com alta demanda na emergência, HC continua com os examesMesmo com alta demanda na emergência, HC continua com os exames
Mesmo com alta demanda na emergência, HC continua com os exames
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Desde a última sexta-feira (02), os exames de corpo delito para detentos deixaram de ser feitos nos hospitais e passaram a ser atendidos no posto do Departamento Médico Legal do IGP. A mudança ocorreu baseada na resolução do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul, onde está determinado que, em cidades onde há médicos legistas devidamente designados e habilitados pelo Estado para exercer o trabalho, os demais não são encarregados a realizar o serviço.

Em Passo Fundo, a alteração no atendimento não deve prejudicar o trabalho da polícia, segundo informou o Coordenador Regional do Instituto Médico Legal, Ricardo Durks. Ao contrário do que alegou a Brigada Militar, quando teve o atendimento negado na semana anterior, os exames devem ser feitos no tempo habitual dos hospitais, já que existem postos exclusivos, onde seis médicos legistas revezam o trabalho, conforme seus plantões. “O que pode ocorrer, é que, nos turnos da tarde e da noite, é necessário aguardar o deslocamento do médico, que fica sobreaviso”, esclarece Durks.

A decisão dos residentes levou em consideração, não somente o fato de existir um posto e médicos habilitados, mas, também, a incompatibilidade na atuação do médico plantonista como médico perito, porque a prioridade daquele sempre deve ser o atendimento médico de pacientes, sobretudo em casos de urgência e emergência.

No Hospital São Vicente de Paulo, os apenados recebem atendimento quando estiverem lesionados, somente. Caso contrário, a polícia tem o exame de delito negado. Já no Hospital da Cidade, mesmo com a alta demanda da emergência e a resistência dos médicos ao atendimento, os exames, que são atribuídos ao DML desde novembro de 2009, continuam sendo feitos. O presídio não aceita receber os presos sem o atestado.

 

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