Foto de detentos fazendo churrasco é de 2013

Imagem, que circulou nas redes sociais, foi feita no alojamento B e havia sido divulgada no fim de 2013

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“Essa foto é de 2013. Nós fizemos o levantamento dos presos [que aparecem na imagem] e um deles está em liberdade desde fevereiro deste ano”, afirmou o diretor do Presídio Regional de Passo Fundo, Renato Garlet, sobre uma foto que circulou nas redes sociais na segunda-feira (30), que mostra detentos confraternizando em um churrasco no interior da casa prisional. A informação dava conta que a festa havia ocorrido no último fim de semana. No entanto, após a divulgação da imagem, agentes da Susepe fizeram levantamento dos nomes e situação dos detentos e desmentiram que se tratava de um registro recente. “Os outros presos identificados não estão nem na mesma galeria, não têm contato diário”, completou o diretor.

A imagem que foi feita no alojamento B havia sido divulgada no fim de 2013, segundo Garlet. “Todo ano eles [presos] fazem uma confraternização. Inclusive, no ano passado, teve uma portaria autorizando a entrada de carvão, sal para churrasco. Mas isso é apenas autorizado no final do ano”, explicou. Sobre a entrada de celulares, drogas e outros materiais no interior do presídio, Garlet reforça que está sendo feito um trabalho rotineiro para coibir o uso desses objetos proibidos. “A Susepe, neste ano, vem intensificando as revistas para a retirada de materiais. Nos últimos dois meses, foi feita uma revista geral, que fazia 10 anos que não era feita”, pontuou. Atualmente, o presídio tem 337 vagas e uma população carcerária de 642 pessoas.

Investimentos
O Presídio Regional de Passo Fundo deve receber novos investimentos nos próximos meses. De acordo com Renato Garlet, a unidade básica de saúde da casa prisional, que está em andamento, deve ficar pronta dentro de quatro ou cinco meses. Outra obra que está nos planos é a cobertura dos dois pátios onde são feitos o banho de sol dos presos. O valor é orçado em R$ 132 mil e, segundo o diretor, “está bem encaminhado”. “O nosso problema da entrada de materiais ilícitos no presídio não é pela frente [entrada da casa prisional], mas os arremessos que vêm de fora”, explica.

O monitoramento do presídio, avaliado como precário por Garlet, deve também receber novos equipamentos. Atualmente, há oito câmeras. Com o investimento, o sistema de monitoramento da área deve passar a contar com 32. O custo é de R$ 41 mil. O presídio deve receber ainda mais um aparelho de raio X, para auxiliar na revista corporal. O investimento será feito através do Conselho da Comunidade, poder judiciário e Câmara de Vereadores.

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