Caso Kiss: Justiça Militar eleva penas e condena mais um bombeiro

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O Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul elevou as penas que haviam sido impostas no julgamento em primeiro grau a dois bombeiros condenados no processo do incêndio na boate Kiss e condenou mais um bombeiro que havia sido absolvido. O julgamento ocorreu na quarta-feira (9), em Porto Alegre.
Ex-comandante dos Bombeiros em Santa Maria, e tenente coronel na época da tragédia, Moisés da Silva Fuchs, foi condenado a quatro anos e cinco meses de prisão, pelos crimes de falsidade ideológica e também pelo crime de prevaricação, por conta da não punição de um sargento do Corpo de Bombeiros, que administrava uma empresa de prevenção contra incêndio, o que é proibido pela norma militar. O oficial havia sido condenado a um ano e meio de reclusão, pena que foi mantida.

O capitão Alex da Rocha Camilo teve a pena elevada de um para dois anos, por ter assinado, em 2011, um documento atestando que a casa noturna estaria em condições de funcionar. O tenente coronel Daniel da Silva Adriano, absolvido em julgamento no primeiro grau, foi condenado a dois anos e seis meses de reclusão, por falsidade ideológica, devido ao fato de ter assinado o primeiro alvará da boate, em 2009. Adriano era o responsável pelo setor de emissão dos Planos de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) do Corpo de Bombeiros de Santa Maria. Quando ocorreu a tragédia ele já estava na reserva há dois anos. A tragédia na boate Kiss ocorreu no mês de janeiro de 2013, quando morreram 242 pessoas.

 

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