Boate Kiss: Processo criminal está próximo do fim

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As quase 20 mil páginas que compõem os 63 volumes e 27 anexos do processo sobre a boate Kiss, contam e traduzem a dimensão e complexidade que alcançou a ação que apura as responsabilidades pela tragédia que ocorreu há três anos, em Santa Maria. O desfecho do processo criminal do acidente que deixou 242 mortos e mais de 600 feridos, e que chocou e comoveu o Brasil, está próximo. Acusação e defesa têm até o final de abril para apresentar alegações finais (memoriais).

Depois, cabe ao juiz Ulysses Fonseca Louzada, decidir entre quatro opções, qual cabe ao caso: levar os réus a júri popular; impronunciar; absolver ou desclassificar a infração, levando o caso a julgamento monocrático se verificar a ocorrência de qualquer outro crime que não seja da competência do tribunal do júri.

São réus, Elissandro Callegaro Spohr, Mauro Londero Hoffmann (ex-sócios da boate), Luciano Augusto Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos (músico e ajudante de palco da banda Gurizada Fandangueira). Eles respondem por homicídio qualificado pelo motivo torpe e emprego de fogo, asfixia ou outro meio insidioso ou cruel que possa resultar perigo comum (242 vezes consumado e 636 vezes tentado).

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