Odilaine Uglione cometeu suicídio ao deferir um tiro contra a própria cabeça, em fevereiro de 2010, dentro do consultório do então marido, o médico Leandro Boldrini. Foi o que concluiu a investigação sobre a morte da mãe do menino Bernardo, reaberta em maio do ano passado.
A Polícia Civil concedeu na manhã de sexta-feira (18) uma coletiva para detalhar a conclusão do inquérito policial do caso Odilaine, que foi remetido para o poder judiciário. No inquérito, de mais de 1500 páginas.
De acordo com o delegado Marcelo Lech, da 2ª Delegacia de Polícia (DP) de Santa Rosa, não foi encontrado nenhum elemento, seja homicídio ou induzimento à prática do suicídio. "Nós verificamos de forma criteriosa, através da realização de diversas oitivas, muitas longas e complexas, e não surgiu nenhum elemento que corroborasse o entendimento de um crime contra a vida", afirma Lech.
O delegado explica que a reabertura do inquérito se deu no final do mês de maio de 2015, devido a uma requisição judicial, e coube à 2ª DP de Santa Rosa conduzir a investigação. O objetivo era apurar a relação da morte com a prática de algum crime contra a vida.
Na coletiva, esteve presente o chefe de Polícia, Delegado Emerson Wendt, que explicou que depois de análise de provas testemunhais e periciais, o inquérito foi finalizado e confirmou o resultado anterior. "O que se fez nesse contexto foi que houve um transcurso de tempo maior e, em razão disso, uma quantidade maior de pessoas ouvidas, justamente para se checar todas essas informações e trazê-las para dentro o inquérito policial", explicou.
Nova investigação conclui que mãe de Bernardo cometeu suicídio
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