Polícia Civil apresenta sugestões de repressão aos assaltos

Estiveram reunidos, delegados, direção da Sindiurb e representantes das empresas de ônibus de Passo Fundo

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Encontro ocorreu na 6ª Delegacia Regional de Polícia CivilEncontro ocorreu na 6ª Delegacia Regional de Polícia Civil
Encontro ocorreu na 6ª Delegacia Regional de Polícia Civil
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O aumento no número de roubos a coletivos urbanos do município foi pauta da reunião que ocorreu na tarde de ontem (14), na 6ª Delegacia Regional de Polícia Civil. O debate contou com a participação de delegados da Polícia Civil do município, representantes das empresas de ônibus – Coleurb, Transpasso e Codepas – e direção do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Coletivos Urbanos de Passo Fundo.      
De acordo com o delegado Adroaldo Schenkel, somente este ano, foram registrados 52 assaltos a transportes coletivos no município. Destes, 30 ocorreram na área de abrangência da 2ª Delegacia de Polícia e 22 na área da 1ª DP. “Os números podem ser comparados ao ano de 2013 e são maiores do que os dos últimos dois anos”, comenta.                 
A sugestão da polícia às empresas, para reprimir tal delito, é a adesão à bilhetagem eletrônica. “É a forma mais segura. O cobrador não perde sua função, mas deixa de ter em mãos o dinheiro e os vales-transportes, alvo dos assaltantes”, esclarece. Os presentes no encontro manifestaram-se positivamente à ideia. “Além de reduzir os crimes, essa alternativa elimina a possibilidade de fraude nas catracas e o comércio clandestino de passagens, o que repercute, positivamente, nos custos da empresa e no valor pago pelos usuários dos coletivos”, salienta.              
Segundo Schenkel, outras sugestões foram repassadas. Uma delas, e muito importante, é a colaboração para com o trabalho de investigação. “Nós não queremos obrigar ninguém a reconhecer o suspeito, mas instruímos às vítimas para que, se possível, assim o façam”, diz.         
Conforme o delegado, somente é possível pedir a prisão de um criminoso, quando há elementos que comprovem a ação delituosa. “O reconhecimento é fundamental”, afirma o titular da 2ª Delegacia de Polícia, Claudio Belcamino. “Por se tratar de usuários de drogas, os suspeitos comentem o crime de forma reiterada, diariamente. Somente quando as vítimas reconhecem o suspeito, eu consigo obter mandado de prisão para tirá-lo de circulação. Do contrário, não”, conclui.               

Locais de maior incidência

A polícia mapeou os locais de maior incidência destes delitos. De acordo com Belcamino, os roubos de responsabilidade da 2ª DP ocorrem com maior frequência na região da grande Integração. Já na área da 1ª Delegacia de Polícia, conforme o titular Diogo Ferreira, dos 22 assaltos, 14 ocorreram entre as ruas Princesa Isabel e Gaspar Martins, na Petrópolis. 

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