Novo delegado promete manter linha operacional

Depois de 15 anos a frente da Defrec, Schenkel assume a 6ª DRP valorizando o trabalho de todos os agentes

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Conhecido por ser delegado linha de frente, Schenkel assume novo desafioConhecido por ser delegado linha de frente, Schenkel assume novo desafio
Conhecido por ser delegado linha de frente, Schenkel assume novo desafio
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Com 17 anos de carreira, o delegado Adroaldo Schenkel assumiu a titularidade da 6ª Delegacia Regional de Polícia. A solenidade de posse ocorreu na manhã de ontem (27), no Salão de Atos da Faculdade de Direito da UPF, em Passo Fundo. O ato foi acompanhado por autoridades, policiais civis que compõem as 19 delegacias da 6ª Região e convidados. Durante o pronunciamento, Schenkel destacou a importância de todos os agentes, independentemente do cargo. “Todos são responsáveis pelo conjunto da obra que a Polícia Civil realiza”, enfatizou.
Conhecido como um delegado operacional, esteve a frente da Delegacia Especializada em Furtos Roubos Entorpecentes e Capturas (Defrec) durante 15 anos. “Não permaneci tanto tempo lá somente pelo meu trabalho, mas pela dedicação e pelo compromisso de todos os agentes que trabalharam comigo nesse período”, agradece.
Schenkel salientou, ainda, que os servidores formam um excelente potencial humano, se não em número, em qualidade e compromisso. “Vou tentar explorar, valorizar e reconhecer essas potencialidades, de modo a otimizar o trabalho da Polícia Civil. Conclamo a todos, a seguir trabalhando com vontade, dedicação e coragem, afirmando cada vez mais o nosso lema de bem servir e proteger a sociedade gaúcha”, concluiu.
O Chefe de Polícia do Estado, Emerson Wendt, também participou da cerimônia. Em sua fala, comentou que Passo Fundo está entre os 19 municípios de criminalidade mais latente no estado e ressaltou que o perfil linha de frente de Schenkel será um diferencial para o cargo administrativo. “Eu não gostaria que ele deixasse seu perfil operacional, mas permanecesse desta forma e aliasse essa personalidade a tecnicidade de ser um bom administrador. Que ele em sua gestão, ele tenha um perfil técnico-operacional que a Polícia Civil e a sociedade precisam”, desejou.
Wendt não deixou de falar sobre a crise financeira que o Rio Grande do Sul enfrenta e sobre as dificuldades da Segurança Pública. “Seriam necessários, hoje, 11 mil policiais civis. Para chegarmos a esse número, teríamos que chamar 700 novos servidores, por ano, durante os próximos 30 anos”, explica e completa: “Para assumir qualquer função em um momento bom, todo mundo quer, mas para assumir em momento de crise, é mais complicado. Obrigado por ter aceito esse convite, Schenkel”, concluiu.


Defrec

De acordo com Schenkel, ele continua respondendo pela Defrec, por mais alguns dias, de forma interina. “Estamos trabalhando e conversando para definir quem será o novo titular. Logo iremos definir essa questão”, afirmou.

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