Policial por vocação, Adroaldo Schenkel, é considerado um delegado linha de frente. Natural de Ronda Alta, trabalhou durante 15 anos em uma agência bancária do município. Dentro deste tempo, conciliou o serviço com a faculdade de Direito, em Passo Fundo, já com o objetivo de ser delegado. Em 1998, após passar no concurso, formou-se da Academia de Polícia Civil do Estado e, no ano seguinte, assumiu a Delegacia de Polícia Civil de Tapejara. Dois anos depois, foi instituído a responder temporariamente pela Defrec, em Passo Fundo, onde assumiu a titularidade. Após 15 anos, deixou a Delegacia Especializada em Furtos Roubos Entorpecentes e Capturas, para encarregar-se com uma responsabilidade ainda maior: a 6ª Delegacia Regional de Polícia. Em entrevista para O Nacional, fala sobre a significativa mudança na carreira, traça um perfil da criminalidade no município e região e, ainda, conta sobre as pretensões e os desafios desta nova etapa.
"Não é meu perfil e não vou conseguir dicar somente com a parte adiminstrativa que é o básico da Regional"
ON – Quando e porque decidiu ser delegado?
Schenkel – Eu sou policial por vocação. Decidi ser policial quando tinha uns 17 anos e não me arrependo. Foi uma vocação muito bem aproveitada, pelo menos, no aspecto pessoal. Eu tive convívio com policiais civis e militares na adolescência e fui conhecendo a profissão. Na verdade, foi bem fácil essa escolha. Demorei um pouco para atuar nessa área, porque na época trabalhava em Ronda Alta e a faculdade, na região Norte, só existia em Passo Fundo. Para vir estudar fazíamos 120 km por dia e de ônibus. Tínhamos que vir por Sarandi e Carazinho, já que por Pontão não tinha asfalto. Foi complicado o começo, para ingressar na faculdade, mas assim que me formei, comecei estudar e passei no primeiro concurso que fiz para delegado.
A entrevista completa, você confere na edição impressa deste final de semana.