Indicativo de Greve na Polícia Civil

Parcelamento do salário, promoções na categoria e falta de efetivo estiveram em pauta durante reunião

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O Conselho de representantes da Ugeirm reuniu-se durante a semana passada, para discutir os sobre a mobilização dos policiais civis em relação ao Governo. As reclamações foram expostas, assim como os problemas e, durante o debate, aprovou-se um conjunto de medidas, entre elas, a realização da operação padrão e o indicativo de greve contra o parcelamento dos salários.
Quanto à realização da operação padrão, foi aprovado o texto de uma cartilha que elenca os procedimentos em caso de atraso dos salários e as medidas permanentes, que serão tomadas até o governo atender as reivindicações dos policiais. Já em relação ao indicativo e greve, a reunião decidiu um passo a passo até a deflagração do movimento. O objetivo é que sejam cumpridos todos os requisitos para a sua realização, conforme previsto na Lei de Greve, evitando, assim, as represálias do governo estadual, inclusive o corte de ponto.
Em reunião,  foi destacada a importância de que os policiais façam uma mobilização em massa, com a participação de toda a categoria. De acordo com o presidente da UGEIRM, Isaac Ortiz, “o governo tem usado os policiais para fazer propaganda. Utilizando as operações policiais como cortina de fumaça para a falta de política na área de segurança pública. Os colegas precisam se conscientizar que, ou tomamos uma atitude agora, ou a segurança pública do nosso estado entrará em um caminho sem volta”, declarou.

Parcelamento

O Bloco da Segurança Pública se reuniu para discutir ações contra o parcelamento de salários. As entidades decidiram requerer, no Poder Judiciário, o sequestro de valores do Tesouro do Estado para garantir o pagamento integral dos salários dos servidores da Segurança Pública. O pedido se baseia em decisão do Tribunal de Justiça que obriga o governo do estado a pagar em dia e integralmente os salários dos trabalhadores da Segurança Pública. 

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