Golpistas se passam por funcionários de banco e enganam idosa

Eles informaram que eram funcionários de um banco e coletaram informações da vítima, além da assinatura, com o propósito de aumentar o valor na aposentadoria

Por
· 1 min de leitura
 Crédito:  Crédito:
Crédito:
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Uma idosa de 76 anos foi vítima de estelionato, na última terça-feira (07). O boletim de ocorrência, entretanto, foi registrado somente nesta sexta-feira (10), depois que o filho descobriu sobre o golpe. Conforme depoimento para polícia, a idosa recebeu um grupo de pessoas em sua casa – endereço não revelado –, nesta semana. Eles informaram que eram funcionários de um banco e coletaram informações da vítima, além da assinatura, com o propósito de aumentar o valor na aposentadoria.
Uma vizinha foi quem informou para o filho da aposentada sobre o fato, justamente por estranhar a visita do grupo. O homem, então, foi em busca de informações no INSS. Lá, foi informado sobre a inserção de 72 prestações no cadastro da vítima, no valor de R$ 180,00 por mês, referente a um crédito consignado. O caso deve ser investigado pela equipe da 2ª Delegacia de Polícia.

Combate
De acordo com o titular da 2ª Delegacia de Polícia, Claudio Belcamino, o combate mais efetivo ao crime de estelionato, é a prevenção. “A gente dificilmente consegue a preventiva dessas pessoas, somente pelo estelionato. Precisamos encontrar uma série de outros fatores para obter a prisão. E, quando conseguimos prender, logo em seguida eles obtêm liberdade”, afirma.
Belcamino acrescenta que novos golpistas surgem, diariamente, justamente pela facilidade de obterem dinheiro através do golpe. “Nós temos uma lista de criminosos conhecidos s, com passagens por roubo ou tráfico, que passaram a atuar como estelionatários”, diz.  
Para o delegado, o melhor a fazer, é informar a população, em especial os idosos – principais vítimas. “Temos uma série de golpes: do carro quebrado, do falso sequestro, do conto do bilhete, do dinheiro perdido, entre outros. A gente avisa, instruí, mas as vítimas chegam a cair duas vezes no mesmo tipo golpe”, fala e acrescenta: “As vezes, funcionários das agências bancárias suspeitam e tentam alertar as vítimas, mas elas ficam brabas.”


Conto do bilhete
Em Passo Fundo, as vítimas do golpe Conto do Bilhete, o mais comum, são em sua maioria idosos de municípios do interior, abordados próximo aos hospitais.

Gostou? Compartilhe