Um pedido de socorro

Morte de um PM na capital gaúcha movimentou entidades da segurança pública, que realizaram ato simultaneamente em todo o Estado

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Servidores da segurança pública reuniram-se de forma espontâneaServidores da segurança pública reuniram-se de forma espontânea
Servidores da segurança pública reuniram-se de forma espontânea
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“É um pedido de socorro, pois não conseguiremos vencer essa guerra contra o crime, sem o apoio da comunidade”, diz o tenente José Luiz Zibetti, sobre o ato que mobilizou as entidades de segurança pública ao meio-dia de ontem, em todo o Estado. Em Passo Fundo, a atividade ocorreu em frente à Catedral, no Centro, quando policiais e socorristas deram-se as mãos em oração pelo policial militar que foi morto em Porto Alegre, na tarde desta segunda-feira (04).

O soldado Luiz Carlos Gomes da Silva Filhos, 29 anos, foi atingido por três tiros durante uma abordagem policial na zona Sul de Porto Alegre. O crime ocorreu quando o militar fazia a prisão de dois homens na Rua Florinha, no bairro Cavalhada. Após o fato, servidores da segurança pública se organizaram, de forma espontânea e através das ferramentas online, reuniram-se e realizaram o sirenaço.
De acordo com Zibetti, é preciso chamar a atenção para o fato, para que ocorram mudanças. “Não sabemos de que forma vamos mudar isso, se no Congresso, através de leis, em conversa com os Direitos Humanos ou junto com a comunidade. Mas, precisamos fazer algo para não perdermos outras batalhas, como a de ontem”, salienta.

Para o tenente, a polícia nunca foi respeitada pelos criminosos, mas a questão vai mais fundo. “O marginal nunca nos respeitou, mas antes, pelo menos, tinha medo de quem zela pela segurança da sociedade. Hoje, nem medo eles não tem mais”, diz e acrescenta: “Não desistimos do nosso papel, não desistimos da sociedade. Nós, policiais, também queremos segurança para atuar. Precisamos de apoio”, conclui. 

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