Passo-fundense é presa por falsificação e venda irregular de medicamentos

Outros dois envolvidos no esquema foram capturados na última quarta-feira, durante operação da Polícia Civil, que ocorreu em Erechim

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Esquema funcionava  a cerca de um ano, na região de ErechimEsquema funcionava  a cerca de um ano, na região de Erechim
Esquema funcionava a cerca de um ano, na região de Erechim
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Uma empresária passo-fundense foi presa em Erechim, na última quarta-feira (27), durante operação “Tarja Preta Dois”. Outras duas pessoas foram capturadas pela equipe da Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) de Erechim no decorrer da ação, que durou um dia inteiro e desarticulou o esquema de adulteração e comercialização de medicamentos irregulares na região do Alto Uruguai.
Do trio, dois são proprietários de duas distribuidoras de medicamentos que tinham suas sedes nas cidades de Erechim e Barão de Cotegipe. A terceira envolvida é farmacêutica e responsável técnica por uma das empresas. O delegado Gustavo Ceccon esclareceu que os envolvidos praticavam o crime a cerca de um ano, quando os empresários ainda eram casados.
 Na data, o homem havia comprado uma distribuidora de medicamentos e produtos hospitalares, em Barão de Cotegipe, mas, como tinha histórico negativo junto à receita, colocou a empresa em nome da mulher, de 32 anos.
Quando o casal se separou, a mulher abriu, em conjunto com ex-marido, uma segunda empresa para ampliar as irregularidades. Todos os envolvidos foram presos em flagrante e indiciados por tráfico de drogas e adulteração de medicamentos, mas deverão, também, ser enquadrados no crime de sonegação fiscal.

O esquema

Com intuito de aumentar os lucros, o casal decidiu mudar o segmento das empresas, que atendiam apenas farmácias, para vender também para hospitais. Segundo o delegado, entretanto, ao invés de vender os medicamentos para os estabelecimentos hospitalares, o casal e a funcionária adulteravam os medicamentos de tarja preta – apenas para uso hospitalar – e repassavam para as farmácias. As embalagens eram adulteradas sem qualquer cuidado, utilizando adesivos ou até mesmo apagando os dizeres nas caixas com acetona. 

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