Mulher é encontrada morta na estrada que leva ao Capinguí

Vera Lucia Mello da Silva foi morta com cinco tiros. O corpo foi desovado na comunidade de Passo do Chinelo, entre Passo Fundo e Marau

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O corpo de uma mulher foi encontrado na manhã desta sexta-feira (12), em uma estrada vicinal da Comunidade de Passo do Chinelo, entre Passo Fundo e Marau. A passo-fundense, Vera Lucia Mello da Silva, de 28 anos, foi morta com cinco tiros entre o tórax e a cabeça e desovada próximo da ERS-324. A polícia acredita que o crime tenha ocorrido entre a noite de quinta-feira (11) e a manhã de sexta (12), pois o corpo não apresentava sinais de decomposição.
Ocupantes da via passavam pelo local, quando enxergaram o corpo. A Brigada Militar foi acionada e isolou a área até a chegada dos peritos do IGP e da Polícia Civil. A mulher não portava documentos, portanto, não foi identificada no mesmo momento. A equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Desaparecidos (DEHD) iniciou a investigação e localizou os familiares da vítima, que a reconheceram.
A mulher vestia um casaco e no bolso foi encontrado um cachimbo utilizado para consumo de crack. O irmão da vítima contou que ela não usava drogas há tempo, mas que pode ter recaído. Ele relatou, também, que a irmã desapareceu no último sábado (06), quando saiu de casa para comprar cerveja. O desaparecimento, entretanto, não havia sido registrado.
No primeiro momento, a Polícia Civil ligou o assassinato ao tráfico de drogas, em decorrência do vício. Posteriormente, descobriu que contra ela havia um registro de estupro e levantou a hipótese de uma possível vingança. “As datas do registro e da morte batem”, comenta o chefe de investigações, Volmar Menegon.

Estupro
Na última quarta-feira (10), familiares de um menino de 05 anos, acusaram Vera de estupro.
O fato foi registrado na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que investiga o delito. Vera era moradora do bairro Bom Jesus e cuidava da criança, cuja mãe é garota de programa e o pai detento do presídio. Ela ficaria com a criança no sábado à noite, mas não foi encontrada em casa. Quatro dias após o desaparecimento, os familiares do menino procuraram a polícia e relataram o que a criança contou: que havia sido agredido pela mulher e que sentia dores causadas pelo suposto assédio. O exame para comprovar o estupro foi realizado, mas o resultado não chegou à equipe da investigação até o fechamento desta edição.  

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