Autor de homicídio confessa autoria

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O homicídio que ocorreu no último dia 12, em uma estrada vicinal da comunidade do Passo do Chinelo, interior de Passo Fundo, está esclarecido. A equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Desaparecidos (DEHD) chegou à identificação de duas pessoas, que devem ser indiciadas pelo envolvimento com o delito. Um dos suspeitos de matar Vera Lúcia Melo da Silva, de 28 anos, é menor de idade. O adulto confessou a autoria. 

O homem, de 23 anos, conhecido como “Maike”, contou em depoimento para a polícia que disparou um tiro na cabeça da vítima e outros cinco na região torácica, porém, um dos disparos não saiu. Ele alegou que foi motivado a cometer o crime porque a mulher, que era usuária de drogas, teria estuprado o filho de uma prima dele, de apenas 5 anos.
Segundo o chefe de investigações, Volmar Menegon, o adolescente teria acompanhado o autor dos disparos para segurar a mulher, caso ela reagisse. Como ela estava sob o efeito de drogas, o menor de idade não precisou atuar e apenas assistiu a ação.
O veículo utilizado para conduzir a vítima até a estrada que leva ao Capinguí, entre Passo Fundo e Marau foi apreendido nessa quarta-feira (17). O Fiat/Ideia de cor preta pertence a uma familiar do atirador. A arma não foi encontrada.

Relembre

O corpo de uma mulher foi encontrado na manhã desta sexta-feira (12), em uma estrada vicinal da comunidade de Passo do Chinelo, entre Passo Fundo e Marau. A passo-fundense, Vera Lucia Mello da Silva, de 28 anos, foi morta com cinco tiros entre o tórax e a cabeça e desovada próximo da ERS-324. No primeiro momento, a Polícia Civil ligou o assassinato ao tráfico de drogas, em decorrência do vício da vítima. Posteriormente, descobriu que contra ela havia um registro de estupro e levantou a hipótese de uma possível vingança.

Estupro

Na última quarta-feira (10), familiares de um menino de 05 anos, acusaram Vera de estupro. O fato foi registrado na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que investiga o delito. Vera era moradora do bairro Bom Jesus e cuidava da criança, cuja mãe é garota de programa e o pai detento do presídio. Ela ficaria com a criança no sábado à noite, mas não foi encontrada em casa. Quatro dias após o desaparecimento, os familiares do menino procuraram a polícia e relataram o que a criança contou: que havia sido agredido pela mulher e que sentia dores causadas pelo suposto assédio. 

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