Justiça concede liberdade provisória a grupo preso por tráfico

Réus estavam presos desde fevereiro, quando foram capturados em uma operação realizada pela Polícia Civil

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Na tarde desta terça-feira (30), os cinco presos pela Polícia Civil durante a “Operação Fachada”, que ocorreu no mês de fevereiro, ainda este ano, obtiveram a liberdade provisória concedida. A decisão ocorreu em primeira instância e foi assinada pelo juiz titular da 2ª Vara Criminal, Alan Peixoto de Oliveira.
O grupo, apontado por envolvimento com tráfico de drogas sintéticas já havia recorrido ao Tribunal do Júri, com pedido de liberdade provisória. Na época, entretanto, não obtiveram a concessão. A menos de um mês para ocorrer à última audiência do processo, que foi agendada para o próximo dia 29, todos foram soltos. Contrariado com a decisão judicial, o Ministério Público enviou nota à imprensa.

Nota
“Considerando a notícia da soltura dos réus da denominada ‘Operação Fachada’, cuja ação penal por delito de tráfico e associação para o tráfico é promovida perante o juízo da 2ª Vara Criminal de Passo Fundo, o Ministério Público informa que, convicto e calcado nas robustas provas até então produzidas, bem como, diante da gravidade dos delitos, entende inafastável a prisão preventiva de todos os acusados para a manutenção da ordem pública e garantia da instrução criminal.
Em face disso, assim que intimado na forma da lei, ofertará recurso cabível ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, visando à reforma da decisão do Dr. Juiz responsável pela 2ª Vara Criminal de Passo Fundo, buscando a prisão preventiva dos acusados, firmando os compromissos institucionais de defesa da sociedade e da comunidade de Passo Fundo cujas famílias sofrem nessa luta incansável contra uma das maiores mazelas do mundo, o tráfico de drogas”.


Relembre
Cinco pessoas foram presos por envolvidos no tráfico de drogas sintéticas em Passo Fundo, Coxilha, Ibirubá e Tapejara, no dia 16 de fevereiro. Os policiais chegaram aos acusados após cerca de três meses de investigação. As investigações apontaram que o grupo trazia a droga, principalmente ecstasy e LSD, em sua maior parte do estado de Santa Catarina. Após ela era comercializada em festas do município e região. Semanalmente o grupo chegava a vender cerca de três mil unidades das drogas.
As investigações apontaram que um dos jovens presos em Passo Fundo era uma espécie de líder do grupo e chegava a financiar a aquisição da droga que seria vendida. O grupo preso é composto por quatro homens, de 20, 23,23 e 25 anos, além de uma mulher de 23 que havia sido presa dias antes pelo mesmo crime e liberada da prisão. Além das prisões, foram apreendidos dois veículos e uma arma.

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