Novo radiocomunicador aumenta sigilo de policiamento

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A fase piloto foi implantada com o 21º BPM, para o uso no policiamento ostensivo
A migração do sistema analógico para o digital nas comunicações da Brigada Militar teve início nesta segunda-feira (26). A base para ativação do projeto piloto de radiocomunicação utiliza a tecnologia APCO 25 na sede do 21º Batalhão de Polícia Militar, na Restinga. Durante 30 dias, o projeto será monitorado e avaliado para posterior ampliação na utilização.
A Secretaria de Segurança Pública e o Centro de Manutenção Tecnológica da BM (CMTec/BM) já possuem infraestrutura em tecnologia APCO 25, em Porto Alegre. A migração ocorre de forma gradativa, em fases, e iniciou pelo próprio CMTec (como fase experimental). Agora é implantada a fase piloto com o 21º BPM, para o uso no policiamento ostensivo. Com a aquisição de mais terminais portáteis, a BM estende às demais unidades da cidade. Outras regiões do estado seguem um plano de fases regionais pós-capital.
A inovação escolhida - APCO 25 ou Projeto 25 - é uma tecnologia digital de rádio profissional criada pela Associação dos Oficiais de Comunicações de Segurança Pública dos Estados Unidos, usada em todo o território americano e por muitas polícias e bombeiros do mundo. No Brasil, é a opção de muitos órgãos de defesa e Segurança Pública, como o Exército Brasileiro e as prefeituras municipais de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
De acordo com o chefe do CMTec/BM, tenente-coronel Marcelo Giusti, as vantagens para as comunicações policiais são: sigilo, identificação automática de terminais, maior qualidade de áudio, criptografia (segurança adicional), entre outros. "Os equipamentos possuem potência alta em comparação a outras tecnologias, oferecendo maior cobertura de sinal e menos pontos de repetição na infraestrutura. Também têm normatização internacional de padrões, garantindo a troca de informações entre os inúmeros fabricantes em uma mesma rede", destacou.
O diretor do Departamento de Informática da BM, coronel José Luis Ribeiro Paz, ressaltou que a novidade permite o aproveitamento e a comunicação com os equipamentos analógicos atuais, até que completem sua vida útil. "Além disso, a troca de sistema atendeu normativas da Anatel (Associação Nacional de Telecomunicações) para a Segurança Pública brasileira, estabelecendo prazo de migração de sistema até 2021", afirmou.

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