Homem que matou comerciante é condenado a 26 anos de prisão

Condenado, o parente da vítima foi quem planejou o assalto que terminou com a morte de Osmar Drey, um comerciante conhecido por ajudar a comunidade

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Cristiano mostra as marcas deixadas pela cadeira do pai, onde tinha a mesa de trabalhoCristiano mostra as marcas deixadas pela cadeira do pai, onde tinha a mesa de trabalho
Cristiano mostra as marcas deixadas pela cadeira do pai, onde tinha a mesa de trabalho
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Oito meses após o crime que tirou a vida do comerciante, Osmar Drey, na época com 66 anos, a família recebeu a notícia que mais esperava: justiça feita! Um dos acusados do roubo seguido de morte que ocorreu no dia 18 de fevereiro deste ano, no bairro Edmundo Trein, foi condenado a cumprir pena de 26 anos de reclusão pelos crimes de latrocínio e corrupção de menor. O caso foi julgado pelo titular da 2ª Vara Criminal de Passo Fundo, juiz Alan Peixoto de Oliveira. A decisão foi publicada ontem (17), no site do Tribunal de Justiça/RS.
Satisfeitos com a notícia, os irmãos Cristiano e Simone Drey, que mudaram a rotina de forma significativa após a morte do pai, mencionam que sempre confiaram na Justiça. “Isso pra nós não tem volta, mas queríamos que a justiça fosse feita. É uma ótima notícia”, dizem, aliviados.
Marlon Abbeg Rodrigues, 24 anos, foi quem planejou o assalto. Como ele é parente dos proprietários, encontrou um comparsa que pudesse aparecer para as vítimas sem que fosse reconhecido. O acusado estacionou a motocicleta em frente à loja de materiais de construção, por volta das 17h20 e aguardou o outro envolvido, um adolescente de 17 anos, entrar no estabelecimento e roubar o dinheiro do caixa.
O filho de Osmar também estava na loja quando o adolescente entrou. Deitado no chão, enxergou o pai entregar o pouco dinheiro que tinha no caixa, ao assaltante, que segurava a arma engatilhada em uma das mãos. Ele viu, também, o momento em que um único tiro foi disparado e atingiu o peito de Osmar, que morreu no hospital.
No momento do fato, Simone havia saído do estabelecimento. “Eu atendi a ligação do meu irmão, que dizia pra eu fechar a loja, porque o pai tinha levado um tiro. Cheguei aqui – no estabelecimento – e estava cheio de policiais. Não soube nem o que fazer naquela hora”, relembra.

A matéria completa você confere na edição impressa de O Nacional.

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