A atuação integrada entre União, estados e municípios no combate à criminalidade foi defendida pelo secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, na abertura oficial do 26º Congresso Nacional das Guardas Municipais. O evento, que ocorre até esta sexta-feira (18) no Centro de Eventos Municipal de Canoas, reúne participantes de todo o Brasil para a troca de experiências e debate sobre iniciativas bem-sucedidas em âmbito nacional.
Atualmente, no Brasil, existem cerca de 1,2 mil guardas Mmunicipais, que empregam cerca de 130 mil agentes. A ampliação das suas atribuições e competências foi destacada pelo secretário, que julga a inserção das corporações no contexto da Segurança Pública irreversível. "A soma dos esforços é a base para a construção de políticas públicas efetivas. Nossa relação não deve ser a que beneficia apenas a um lado, mas aquela construída em parceria, norteada pela prestação de serviços de qualidade", afirmou.
Para o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, esse é o caminho a ser seguido. "A paz se constrói com pluralidade. Não podemos mais ter os governos estaduais de um lado, os municípios de outro e a União de fora da conversa", enfatizou. "A segurança não é uma ação de governo, é uma ação de Estado, que precisa transcender as disputas políticas", acrescentou.
Schirmer afirmou ainda que a insegurança começa na falta de prevenção e de iniciativas que visem integrar a todos num contexto de cidadania. "Ao acharmos que somente as secretarias de Segurança têm obrigação de agir no combate à violência, estamos partindo de uma premissa equivocada. O combate à criminalidade engloba também a oferta de educação, cultura, esporte, saúde, assistência social, saneamento básico e habitação", concluiu.
Schirmer defende aproximação entre Estado e guardas municipais
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