UPF entrega projeto de readequação do prédio da Polícia Civil

Projeto prevê a ampliação de espaço interno para melhor atendimento à população

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Viabilização do projeto dependerá do apoio da comunidade
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Sempre parceira da comunidade, a Universidade de Passo Fundo (UPF), por meio da Faculdade de Engenharia e Arquitetura (Fear), e do Núcleo de Arquitetura Desenvolvimento Urbano e Comunitário (Naduc), realizou nesta terça-feira, dia 13 de junho, a entrega do projeto de readequação do prédio da Polícia Civil, onde está localizada a Delegacia de Pronto Atendimento e a Delegacia da Mulher em Passo Fundo. 

O projeto foi entregue pelo reitor José Carlos Carles de Souza ao delegado regional da Polícia Civil Adroaldo Schenkel. “A UPF está contente em poder contribuir com aquele espaço que precisa servir a sociedade. Estamos dando a nossa contribuição com o propósito de criar as condições para que a comunidade seja melhor atendida no espaço e para que as pessoas que lá trabalham possam ter um lugar adequado para desenvolver as suas atividades”, destacou o reitor.

A estrutura que abriga as duas delegacias da Policia Civil está em situação precária, já que a construção do prédio não foi concluída. Contudo, o projeto desenvolvido pelo Naduc, abrange somente a readequação do espaço interno da delegacia. Sendo que há busca por força política e de recursos do governo para a conclusão de toda a obra. “Temos um prédio inconcluso há mais de 25 anos, e com atendimento precário à população de Passo Fundo e região. Essa parceria visa melhorar as condições de atendimento dos policiais e da comunidade em geral que necessita do nosso serviço essencial” disse o delegado Schenkel. 

Estiveram presentes no encontro o delegado titular da DPPA, Gilberto Dumke, o presidente da OAB subseção Passo Fundo, Luciano de Araújo Migliavacca, o vice-presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), José Carlos Araújo, o diretor da Feac, Wagner Guimarães, além dos arquitetos que desenvolveram o projeto, Radamés Peliciolli, Rodrigo Rintzel e a estagiária de arquitetura, Natália Pagotto. 

Desenvolvimento do projeto

Após receber a demanda, os arquitetos responsáveis pelo Naduc realizaram o levantamento e diagnóstico do espaço, realizando reuniões para lapidar o projeto de acordo com as necessidades dos policiais. “A delegacia está em um prédio que não está acabado, possuindo patologias. O delegado nos colocou as dificuldades de efetivo. Muitas vezes tem preso na cela e tem outro acusado chegando preso com a Brigada Militar. Então os policiais têm que atender de uma maneira segura e o espaço físico tem que oferecer isso, pois hoje o local é um condicionante para um trabalho deficiente”, explicou Rintzel.

O projeto de readequação do espaço interno, contemplou a ampliação de uma sala de espera, criação de uma sala específica para OAB, e um balcão para atendimento à imprensa, assim como a criação de duas celas individuais para homens e mulheres. “Procurou-se dar uma certa privacidade aos atendimentos. Registros de ocorrências são feitos lado a lado, já que muitas vezes você tem as duas partes envolvidas na ocorrência relatando o ocorrido e uma ouvindo a outra, causando um atrito desnecessário. Procuramos individualizar isso, até para proteger, em algumas circunstâncias, a vítima”, destacou Peliciolli. 

A readequação do espaço prevê a criação de uma separação física entre os guichês de atendimento, assim como a implantação de um tablado possibilitando que os policiais fiquem em uma posição mais elevada ficando em uma situação de monitoramento também ao registrar as ocorrências.

Atendimento humanitário

A readequação do espaço deverá ofertar um atendimento mais humanizado, tanto para os profissionais que atuam no local, como para os acusados e vítimas que registram ocorrências e prestam depoimentos à Polícia Civil. “É importante para todo profissional que atua na área um local adequado para atender seu cliente, a família, tendo um espaço reservado para exercer sua profissão de forma digna como advogado”, disse o presidente da OAB subseção Passo Fundo. 

Efetivação do projeto necessita da ajuda da comunidade

Conforme o delegado Schenkel, para que o projeto de adequação seja concretizado é necessária a participação das entidades e da comunidade. “Estamos trabalhando com o Consepro e a OAB procurando também outros segmentos da sociedade para viabilizar a conclusão dessa melhoria. Por isso, contamos com a participação da comunidade mais uma vez para concluir essa etapa”, afirmou.

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