A Polícia Civil concluiu, na quinta-feira (22), o inquérito do desaparecimento de uma família de Carazinho. Roberto Terres, de 46 anos, a esposa, Marcia Johan, de 50 anos, e a filha do casal, Maria Johan, de 15, estão desaparecidos desde o dia 24 de maio.
O suspeito da autoria do desaparecimento, um homem de 47 anos, foi indiciado pelos seguintes crimes: três homicídios qualificados, três ocultações de cadáver e uma tentativa de homicídio contra o vizinho que estava com a família no dia do acontecimento.
O inquérito foi remetido à justiça de Tapera. O suspeito da autoria do crime foi preso pela PC na noite do último dia 13, em Carazinho. Ele foi levado à delegacia para prestar depoimento, mas não colaborou com a investigação. O homem continua preso preventimanente no presídio de Carazinho.
Segundo o delegado responsável pela investigação, Edinei Albarello, outras provas do crime podem ser anexadas ao inquérito. Uma delas é o resultado de um laudo sobre as marcas encontradas dentro do veículo do suspeito. Existe a possibilidade de que seja sangue. Se confirmada, a PC fará o cruzamento com o DNA de outros familiares dos desaparecidos.
Relembre o caso
A família saiu de Carazinho, junto com um vizinho, e foi ao município de Colorado, no dia 24 de maio. Lá, eles negociariam um veículo. Segundo o depoimento do vizinho à polícia, quando chegaram ao local, eles foram recebidos a tiros. O homem foi o único a conseguir fugir e informar as autoridades.
No dia seguinte, a Brigada Militar foi informada que um automóvel VW/Gol havia sido encontrado totalmente queimado em um bairro de Mormaço, a cerca de 50 km de Colorado. O veículo foi identificado como sendo o da família. A PC trabalha com a hipótese de que os três desaparecidos tenham sido mortos pelo homem que tinha uma dívida com uma das vítimas. O suspeito teve a prisão decretada dias depois do desaparecimento.
