Entidades realizam ato em defesa dos servidores da BM

Mobilização acontece em diversos municípios gaúchos. Em Passo Fundo, ato acontece na Praça do Teixeirinha

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Na próxima sexta-feira (1), entidades farão um ato em defesa dos servidores da Brigada Militar, em diversos municípios do Rio Grande do Sul. Em Passo Fundo, o evento ocorrerá na Praça do Teixeirinha, no centro da cidade, às 10h. Os participantes usarão faixas e distribuirão panfletos, que denunciam o parcelamento de salários, pouco efetivo e falta de investimento na segurança pública do Estado.

 

Depois, a ideia é que ocorra uma caminhada até a frente do Fórum de Passo Fundo. "A segurança gaúcha está ameaçada. Será um ato em defesa do povo gaúcho e à vida dos policiais militares", afirma José Luiz Zibetti, diretor-presidente regional da Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar e Bombeiros Militar do RS (ASSTBM). "Nós estamos fazendo um alerta. A segurança dos gaúchos está ameaçada, não é só nós que estamos. Porque a última barreira entre o bandido e a sociedade é a Brigada. Se estão querendo acabar com a Brigada, pobre da sociedade então", afirma ele.


Segundo Zibetti, um dos principais problemas enfrentados na segurança pública gaúcha é o fato de que a corporação tem, hoje, 16 mil soldados, mas precisaria de 37 mil. Na região, a situação não é melhor, afirma ele. "Aqui está faltando mais de 50% do efetivo. Tem município que era para ter nove policiais e tem um ou dois", pontua. Outro ponto levantado pelo diretor-presidente da ASSTBM de Passo Fundo é o parcelamento dos salário dos servidores. "A gente quer que ele [governo] pare com o parcelamento e não tire nossos direitos, porque nós não somos servidores desse ou daquele governo, somos servidores do Estado." Segundo ele, o governo não cumpre a determinação da justiça que proíbe o parcelamento.

 

Além disso, Zibetti alerta os perigos aos quais os policiais ficam expostos diariamente. "Nessa altura, nós não estamos pensando apenas em salários. Nós estamos querendo manter os nossos direitos e a vida dos nossos policiais", finaliza.

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