Corpos localizados são de família que estava desaparecida, afirma delegado

De acordo com o delegado, são vários os fatores que indicam que os corpos são da família

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O delegado Edinei Albarello afirmou que os corpos localizados neste domingo (01) na Fazenda Montenegro, interior de Não-Me-Toque, são da família de Carazinho que estava desaparecida desde maio deste ano. Márcia Cristina Johan, de 50 anos, Maria Elisabeth Johan, 15 anos e Roberto Carlos Terres, de 46 anos, foram até Colorado para negociar um veículo e teriam sido recebidos a tiros. Desde então não foram mais vistos.

 

Por volta do meio-dia, dois moradores do interior do município que estavam cortando lenha visualizaram um crânio humano e acionaram a polícia, que encontrou os três corpos em uma cova.

 

De acordo com o delegado, são vários os fatores que indicam que os corpos são da família: a questão das vestimentas, que são compatíveis as que as vítimas usavam no dia do desaparecimento; o fato de serem duas mulheres e um homem e, por fim, a localização dos corpos, que estavam em uma região entre os municípios de Não-Me-Toque e Colorado, onde a família foi vista pela última vez.


Os corpos foram encaminhados para necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Passo Fundo. Após a realização da necropsia, os serão feitos exames de DNA para comprovar a identidade dos corpos. No entanto, esse último procedimento não tem data para ser concluído.

 

RELEMBRE O CASO


A família saiu de Carazinho, junto com um vizinho, e foi ao município de Colorado, no dia 24 de maio. Lá, eles negociariam um veículo. Segundo o depoimento do vizinho à polícia, quando chegaram ao local, eles foram recebidos a tiros. O homem foi o único a conseguir fugir e informar as autoridades.
No dia seguinte, a Brigada Militar foi informada que um automóvel VW/Gol havia sido encontrado totalmente queimado em um bairro de Mormaço, a cerca de 50 km de Colorado. O veículo foi identificado como sendo o da família. A PC trabalha com a hipótese de que os três desaparecidos tenham sido mortos pelo homem que tinha uma dívida com uma das vítimas. O suspeito teve a prisão decretada dias depois do desaparecimento.


Dias depois, o suspeito, um homem de 47 anos, foi preso em Carazinho. Em depoimento, ele negou o crime. O indivíduo foi indiciado por três homicídios qualificados, três ocultações de cadáver e uma tentativa de homicídio contra o vizinho que estava com a família no dia do acontecimento.

 

 

 

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