Advogado contesta pedido de desaforamento

Jabs Paim Bandeira chamou uma coletiva de imprensa hoje à tarde para contestar o pedido feito pelo Promotor Diego Mendes

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O advogado Jabs Paim Bandeira chamou uma coletiva de imprensa hoje à tarde, na sede da OAB de Passo Fundo, para contestar o pedido de desaforamento feito pelo Promotor Diego Mendes, que suspendeu o julgamento do empresário Paulo Rogério Gonçalves Ribeiro. Ele será julgado pela morte de um homem acusado de assaltar a filha, cinco anos atrás. O fato aconteceu dentro da delagacia de polícia. O julgamento foi adiado para garantir a imparcialidade do Júri Popular, segundo o promotor criminal. A sessão estava prevista para ocorrer no último dia 21, porém foi cancelada após um pedido de desaforamento – petição para troca de cidade – feito pelo Ministério Público.


Segundo Jabs promotor não foi claro com a imprensa, ao discorrer como se requer um cancelamento de um júri e o pedido de desaforamento, no seu tramite legal e de acordo com o código de processo penal e nossa lei maior. Disse que para requerer o desaforamento no Tribunal de Justiça, tem que haver uma certa antecedência. “É um direito da acusação e da defesa se os fundados tem os anseios de não haver o julgamento justo requerer o desaforamento, mas não da maneira como procedeu o promotor de justiça neste caso, contrariando todos os valores, para dizer o mínimo".


Segundo Jabs, o promotor não ingressou com um pedido no Tribunal de Justiça. “Ele juntou o pedido de desaforamento nos autos do processo, pegou aquele pedido e levou lá no cartório e botou no processo, não mandou para o Tribunal!". Jabs disse que está tomando as medidas cabíveis e usará todos os recursos legais para que o julgamento seja realizado em Passo Fundo. Também vai encaminhar a OAB pedido de providências em relação a conduta do promotor que o impediu de participar de uma entrevista coletiva dada pelo promotor sobre o caso.

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